segunda-feira, 15 de março de 2010

Armeration



A impren$a não aprende. Menos de um mês depois de ganharmos dos Bambis, colocando elas na roda, continuaram a nos humilhar. Depois da vitória das sardinhas no meio da semana, alguns ignorantes - para não dizer algo mais pesado - tiveram o pachorra de nos chamar Naviraiense verde. Quase acertou, Flávio Prado, quase, porque o correto é Noisvaievence!!!

O Palmeiras demorou meia hora para se acertar, e neste tempo tomamos dois gols. Só que daí, ao contrário das Sardinhas, que tem um jogador chamado Robinho, que só joga contra os Gambás ou contra ninguém, nós temos um centroavante que só joga os clássicos. E lá foi o Robert marcar 3 gols, sendo o terceiro um que eu nunca imaginei que fosse sair dos pés dele, e ganhamos o jogo, de virada.

Foi o jogo do ano, um dos melhores que eu já assisti. Se de um lado o Santos realmente tem um time habilidoso, e um jogador fora de série chamado Paulo Henrique, do outro estava um time que, sim, tem qualidade, mas tinha algo a mais: raça e vontade de vencer.

Se você começar a contar o jogo a partir dos 30' do primeiro tempo, o Palmeiras jogou uma partida primorosa. É exatamente tudo aqui que o torcedor palmeirense quer do time e, se continuarem jogando próximo disso, eles sabem que a torcida vai apoiar até o final, porque a nossa torcida é diferente.

Foi para lavar a alma.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Uma geração perdedora

Após a Copa de 2002, quando o Felipão pegou um time desacreditado e conseguiu ser campeão, com uma irretocável campanha de 7 vitórias em 7 jogos, começou a ser firmar uma nova geração de jogadores, que naquele momento era jovem e coadjuvante. Era uma geração capitaneada pelo Ronaldinho Gaúcho que, para deleite de toda a imprensa e dos 'amantes do futebol arte', seria a redenção do futebol brasileiro, o retorno daquele futebol que encantou o mundo em 1982 mas que desapareceu nos anos subsequentes.

Só esqueceram de um detalhe: a geração de 82 foi um fracasso, enquanto aquela entre 94 e 2002 venceu 'apenas' duas copas e obteve um segundo lugar. E claro, se inspirando naquela geração tão idolatrada, esta nova geração também é um fracasso.

Mas por que é um fracasso? Porque, tal qual aquela, é uma geração que, encanta os olhos e joga bonito quando não vale nada, mas que, na hora decisiva, se apequena e some. Vejam só como foi a Copa de 2006, uma Copa de transição, e como continua sendo, cada vez mais. E pior, o que antes víamos apenas nos jogos da seleção, agora acontece com os clubes.

Um pequeno exemplo: nesta terça, nos jogos da tão-badalada Champions Liga, o que vimos? Um Milan, exemplo de futebol arte, de Ronaldinho e Pato ser humilhado pelo Manchester United, um time que só joga com chuveirinhos e que seu melhor jogador, Rooney, é um grosso. E depois um milionário Real Madrid, não conseguindo vencer um decadente Lion, numa atuação (mais uma) pífia do Kaká, que foi vaiado pela torcida.

E mais, temos um Robinho firuleiro e marqueteiro, que não conseguiu se afirmar num time médio da Inglaterra e voltou pro Brasil com o rabo no meio das pernas, um Adriano que só joga quando quer, treina quando quer, e que se não é a diva do time, chora e pede para sair. E tantos outros, como Diego Souza, Vagner Love, Hernanes, entre muitos.

Podemos ganhar a Copa? Podemos, mas eu duvido. Ainda mais porque o Dunga quer ser um Felipão, mas na verdade não passa de um Lazaroni.