domingo, 27 de março de 2011

Liberdade de impresa esportiva: uma via de mão única



Culpa da Ditadura Militar, qualquer coisa que se diga hoje para a imprensa é repelida com a resposta de sempre: isto é censura. Assim, para muitos (a maioria que nem sabe o que é ditadura, pois não a acompanhou), é como se fosse uma autorização para dizerem qualquer besteira que tenham vontade, sem a necessidade de checar dados e fontes.

A situação tornou-se ainda pior com o advento das redes sociais, onde despidos do controle patronal e de posse de uma posição privilegiada, passaram a disparar suas metralhadoras verborrágicas para todos os lados, sem se preocuparem com as suas conseqüências e, pior, sem se preocuparem com a tal verdade que todo dito jornalista busca perseguir.

Interesses maiores e obscuros sempre existiram, mas quando você trata de um assunto extremamente passional e com muitos intere$$e$ envolvidos, como o futebol, tudo parece piorar. Coloque neste mesmo caldeirão paixões clubísticas mal controladas e brigas pessoais mal resolvidas, e temos uma quantidade enorme de textos e opiniões erradas, exageradas e desrespeitosas.

Porém, travestidos de arautos da verdade absoluta, começam a mostrar a sua verdadeira face, a não estarem prontos para utilizarem as redes sociais como elas são: um diálogo, não um monólogo, como estavam acostumados. Começam a perceber que, ao utilizarem de um blog para destilarem suas opiniões e abrirem as tais caixas de comentários, não recebem apenas louros e afagos, mas também muitas críticas e opiniões discordantes. Mais clara é a situação no Twitter, onde os comentários costumam sair sem uma auto-crítica e auto-censura, e a resposta dos leitores é imediata.

Daí o que acontece é uma falta de humildade em argumentarem com opiniões contrárias. Sentados em seus tronos no Monte Olimpo, respondem às críticas com ironia e arrogância, quando não humilhando seus questionadores. Isto quando não utilizam da ferramenta de moderação para controlar (censurar?) os comentários, barrando aqueles que lhes contradizem. Pior, ofendidos por não serem bajulados, como sempre foram, utilizam-se do bloqueio dos usuários, e ainda os ofendem, como se todos os que não rezam da sua cartilha fossem idiotas.

Claro, muitos leitores exageram na sua postura, mas eu conheço diversos que argumentam com fatos e em auto nível e são rechaçados da mesma maneira. Pois é assim que funciona a nossa nova (velha?) imprensa esportiva: a liberdade de imprensa funciona para a imprensa, jamais para os leitores, que não entendem de nada do que está sendo dito, e devem aceitar seus textos como dogmas. Afinal, todos os contestadores devem ser eliminados, para o bem da liberdade de impresa e para evitar a volta da maldita censura.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Vive La Resistance!

O futebol está se perdendo. Ele já está desaparecendo na Inglaterra; nunca existiu direito na Espanha, mas está cada vez pior; na Itália o caminho é o mesmo; as ligas Russas, Ucranianas e etc são um grande engodo e o único lugar onde o futebol ainda resiste é na Alemanha, mas sabe-se lá por quanto tempo.

Na nossa América do Sul ele ainda tenta se manter, mas parece que finalmente o Brasil vai entrar nessa onda desgraçado de futebol moderno. Com a desculpa da Copa do Mundo, puseram pra baixo um monte de estádios para a construção das tais 'arenas multi-usos'. Mas aqui a situação é ainda pior, se na Europa os clubes venderam a alma pelo dinheiro, aqui o dinheiro vai para todos os lugares, menos para os clubes. Aqui ficam ricos os dirigentes, os empresários, os jogadores, as empresas de televisão, todos, menos os clubes, que cada vez estão mais fodidos.

A estratégia para mim é clara: minem os clubes cada vez mais, até que eles fiquem às portas da falência, com dívidas impagáveis e sem patrimônio, para então um pool entre CBF-Globo-Empresários (ou quaisquer outros parasitas cancerosos) comprem os clubes, que passarão a ser fonte de lavagem de dinheiro e de especulação, como já é na Inglaterra (ou você acha q o russo comprou o Chelsea pra dar lucro?), com campeonatos vendidos para pay-per-view e o caralho.

Mas estes caras esquecem uma coisa: o padrão monetário brasileiro não é o mesmo dos ingleses, então, se resolverem cobrar os ingressos em libras, para higienizar os estádios (como sonham Ricardo Teixeira e J Hawilla), o futebol vai quebrar!

Deixa eu expor minha opinião: não sou contra os estádios cheio de frescuras e os times venderem um monte de coisas, de cuecas à automóveis, mas desde que respeitados dois princípios: que no estádio haja lugares para o povão e que os produtos tenham valores justos e o dinheiro arrecadado fique para o clube. Melhorar o que já existe, sim. Elitizar, jamais!

Porém, eu tenho esperanças. Vejo que a mobilização contra este maldito futebol moderno existe, e creio que possa se tornar maior. O futebol brasileiro já está ficando chato, com um monte de normas e regrinhas estúpidas e o puritanismo dos nossos jornalistas (salvo raras e honrosas exceções), mas temos que ficar de olho, pois ainda pode piorar, e nossos barões do futebol anseiam por isto. É assim que funciona, enfraquecer para destruir e depois pilhar.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

AMISTOSO UNIDOS DA JABULANI® CONTRA FORAS DE FORMA + PORCO NO ROLETE

Conforme divulgado em nossa agenda, no próximo dia 05 de fevereiro, sábado às 10h da manhã, realizaremos um amistoso contra esse “combinado” de amigos que é lá de São Paulo, lembram-se do Jogo das Barricas que fomos ano passado? Pois é, essa turma estava lá e agora retribuirá a visita.

Teremos após o jogo um Porco no Rolete para o almoço, com direito a arroz, salada, cerveja, refrigerante e drinks preparados pelo premiadíssimo Bartender Internacional Boto´s Castellari, que jogará no time dos Jabulani e após preparará: caipirinhas; Mojitos, Bloody Mary e outros drinks para deleite de todos.

Peço que verifiquem as agendas e confirmem a presença, pois teremos que atingir um número mínimo de participantes para cobrir os custos.

O valor do almoço “all inclusive” está previsto em R$ 25,00 (vinte e cinco reais).

A partir de hoje a noite lá no clube passarei a lista de confirmações tanto para o jogo como para o almoço, quem quiser pode confirmar via e-mail também.


http://www.forasdeforma.com.br/ – Criquem na imagem e se adivirtam-se!

Quem estiver afim, pode entrar em contato comigo. Terá uma Van saindo daqui por R$ 50,00 a cabeça, mas quem quiser fechar um carro, pode ir seguindo a gente!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Maldito Futebol Moderno

Eu não ia escrever nada. Eu jurava isto para mim mesmo, pois eu não fazia idéia do que escrever. Não é exagero dizer que eu jamais saí de um estádio como saí ontem, nos meus 33 anos de vida, e olha que não foram poucas vezes que eu vi um jogo do concreto da arquibancada.

Era para ser um jogo de festa, uma vez que só precisávamos empatar em casa contra um adversário de menor expressão e recém rebaixado para a segunda divisão do Brasileiro. Era para ser um jogo de festa porque após este jogo, disputaríamos um título continental, que classificaria para Libertadores, e salvando uma década praticamente perdida. Era para ser um jogo de festa pois o Pacaembu estava lotado, colorido, barulhento, esperançoso. Mas não foi um jogo de festa porque esqueceram de avisar aos jogadores do Palmeiras isto.

Esqueceram de avisar o quanto esta torcida sofrida ama este time, o quanto ela vibra por ele e, principalmente, o quanto esta camisa verde é importante para aquelas pessoas, e para outras 15 milhões de pessoas. Esqueceram de avisar que, independentemente de quem use aquele uniforme, eles estarão lá para aplaudir e para apoiar, mas também esqueceram de avisar o quanto estes torcedores sofreram nas últimas décadas e qual o valor daquela conquista.

Se para aqueles jogadores esta conquista poderia valer alguns trocos a mais na já poupuda conta bancária e um pouco de status, para aqueles que estavam do lado de fora do campo, que pagaram para estar lá, aquela vitória valeria muito, valeria o resgate de uma década de humilhações, valeria alguns momentos de felicidade numa realidade sofrida, valeria a esperança de um 2011 melhor.

Só que eles não querem saber de nada disso, pois o futebol está morrendo, com a colaboração dos dirigentes e da imprensa. Se o futebol foi criado pela paixão, hoje está sendo convertido num business. Estes caras mudam de clube como mudam de carro, humilham os torcedores, tratam cada um dos homens, mulheres e crianças que frequentam os estádios como idiotas, descartáveis, quando não como inimigos. Esquece que quem pagam os seus salários, suas mansões e suas mulheres são aqueles que eles trata com desrespeito.

Eu estava num misto de raiva e indignação, mas acabei saindo do estádio em torpor, me segurando para não chorar ou perder a cabeça. Eu saí de lá humilhado pelos mesmos filhos da puta que eu ajudo a sustentar.

E o que eu queria mesmo era ter o poder de mandar tudo isto a merda e nunca mais me preocupar com 'homens' que menosprezam o meu sentimento, que dormem a noite toda um sono tranquilo, enquanto eu passo as horas acordado, recordando cada momento, como se, de tanto repetir as cenas, elas fossem mudar, o placar também, e eu pudesse comemorar a vitória.

Mas não, ano que vem estarei eu novamente torcendo por este time, pois é esta a minha rotina, há 26 anos, não importando as derrotas, as humilhações, a raiva. Pois o Palmeiras é muito maior do que um bando de covardes, e mesmo que estes covardes vistam mil anos a camisa do meu time, eu não vou desistir.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Faltam 3


Eu não vou ser repetitivo aqui e dizer as mesmas coisas dos posts anteriores, pois tudo que foi dito vale pra cá. O que importa que o resultado obtido em Goiânia foi ótimo e que faltam 3 jogos para o título. Certo, não é uma Libertadores mas, além de classificar para ela, é um título!

E um título continental, coisa que os gambás não têm.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O jogo do ano até agora


As últimas notícias dizem que já foram vendidos 31 mil ingressos para o jogão desta quarta-feira, no Pacaembu, onde vamos enfrentar o Atlético-MG no jogo de volta das quartas-de-final da Sulamericana. Mas é o que nos restou neste ano. Passando pelo Galo, teremos mais 4 jogos do ano para sermos campeões, um contra um time brasileiro (o ameaçado Avaí e o rebaixado Goiás) e a final contra um gringo.

Porém, como aquela história, um passo de cada vez a agora precisamos de uma vitória simples ou um empate sem gol para nos classificarmos. Teremos nosso time titular e descansado contra um mistão tenso do Atlético, que ainda não se livrou do perigo da queda no Brasileirão, então temos a obrigação de ganhar.

Eu pessoalmente tenho medo de jogos assim, pois o Palmeiras tem a fama de refugar nestes momentos, só que desta vez é diferente, por causa do cara que nós temos no banco: Felipão, o rei dos mata-matas e o melhor cara do Brasil de arrancar dos jogadores o que eles não têm nestes momentos.

Por isto mesmo, amanhã faremos uma festa maravilhosa no Pacaembu e eu estarei lá!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010


As vezes dá desânimo gostar de futebol e torcer para o Palmeiras. Ultimamente (e geralmente) o time tem pisado na bola, a diretoria só faz cagada, os jogadores não colaboram e mais um monte de coisas, porém o buraco é bem mais embaixo.

Duvido que exista um time que seja tão roubado quanto o Palmeiras. Pelo segundo jogo seguido fora de casa, na Sulamericana, somos roubados de maneira clara e acintosa! O que aconteceu ontem em Minas é algo para entrar na história das maiores cagadas da história. Começando do mais 'comum', o carioca xiliquento marcou um penalty que só ele, Noriega e o Milton Leite viram, onde o deslocamento de ar do corpo do Márcio Araújo derrubou o Obina, numa marcação digna de várzea onde o juiz foi comprado por uma tubaína e uma coxinha do Bar do Baiano. Vi (e todo mundo viu) o lance de diversos ângulos e cada vez fica mais claro que não teve como marcar o penalty. Se fosse no basquete, seria falta de ataque, pois o defensor estava parado e o atacante se projetou contra ele.

Mas o pior foi o tal penalty-não penalty no Lincoln, que o bandeirinha marcou trinta segundos depois, mesmo depois do lançamento ter ocorrido quase no meio campo, o atacante ter pego a bola, dominado, invadido a área e ele, o filhadumaputa do bandeira acompanhando a jogada, sem erguer aquele maldito pau que carrega. Ficou claro, MUITO claro, que houve alguma informação externa e, pior, no chute, pois até o momento da 'desmacação', a Sportv não tinha mostrado o replay do lance.

Agora, é descobrir quem fez esta merda e ir até o fim, acabar com a carreira destes dois bandidos, fazer com que eles voltem a apitar Madureira e Bonsucesso, pra nunca mais aparecerem nem perto do Palmeiras. Bandidos, venais, gaveteiros.

Sobre o jogo? Foda-se o jogo, não estou no ânimo, na volta vamos massacrar esses mineiros e, depois desta, que o Galo volte pra segunda divisão, time maldito.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Já vi este filme

Eu abandonei isto aqui, eu admito. Certo que o time por um bom tempo mereceu, visto que eu entrava aqui e a única coisa que eu tinha para escrever era reclamar, reclamar e reclamar. Certo, ainda existe muita coisa para reclamar, estamos em 10o lugar no Brasileiro e o cenário político palmeirense faz a disputa entre Israel e Palestina parecer uma briga de escola, Mas, o futebol que é o que importa, está bem melhor. Estamos a 8 jogos sem perder e agora o time tem sim uma cara, e a cara é a do Felipão.

No tempo que dirigiu o time, o Felipão não ganhou nenhum campeonato de pontos corridos, ou que em sua fase final não tenha sido em forma de mata mata. Nesta fórmula fomos campeões da Copa do Brasil e da Libertadores, da qual só não fomos bi porque fomos vergonhosamente operados contra o Boca. E é o que está acontecendo nesta Sulamericana.

Se não temos um time ao nivel daquele de 1998/2000 este tem se mostrado bem competente. Temos um bom goleiro que vem guardando bem a posição para o Santo, dois bons laterais, sendo um deles uma excelente prata da casa, três bons zagueiros para duas posições, alguns dos melhores volantes do futebol brasileiro e dois caras que desequilibram em dois sentidos: jogam muito e amam a camisa que vestem.

Com isto, o Felipão tem aquilo que ele precisa. E esta fórmula está funcionando já, e ainda vai melhorar muito, eu tenho certeza. Pois os tempos de glória voltaram!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Raça

O jogo de ontem tinha tudo para ser um massacre. Pelo menos era isto que os corvos da imprensa previam, com suas bolas de cristal. Afinal, o Fluminense era líder do campeonato, tem o 'melhor técnico' do Brasil e dois meias realmente fora de série: Conca e Deco. Mas só isso.

O time é fraco, a torcida é frouxa, e fica cada vez mais claro que o Muricy é um puta retranqueiro. Os pó-de-arroz acharam um gol no começo do jogo e depois disso se recolheram e pararam de jogar. O Palmeiras tomou conta do jogo e, mesmo com um time em formação e com diversas peças que ainda não se encaixaram, deu um sufoco e mais do que o empate no último minuto, merecia a vitória. Não só pelo volume de jogo, mesmo que desordenado, mas também pela extrema covardia do adversário.

Sobre o jogo? Como eu já escrevi antes, o time vem tomando a cara do Felipão, com mais raça e entrega do que técnica. Vimos isto no jogo contra o Atlético Mineiro e novamente contra o Fluminense. A zaga está mais compacta, eu estou gostando daquele Fabrício, incrível com esse cara podia ser reserva no Flamengo daquele David patético. O Rivaldo está mal, mas é inegável que ele tem qualidades. O Márcio Araújo é discreto, mas pelo menos tem mais vontade que o Vitor, que mais parece um novo Paulo Bayer, jogador de time pequeno. O Valdívia está fora de ritmo e o Kléber é o atacante que praticamente não existe mais no Brasil: luta sem parar, não desiste de uma bola, puxa a marcação para ele. Resumindo, se não é um craque, é um excelente jogador.

Sim, eu acredito que este time vai evoluir ainda mais e vai ficar nas primeiras posições.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sai de casa em 2010 e fui parar em 1999

Desde antes do jogo, a atmosfera estava diferente. Sejam os blogs, no Twitter, no bar onde esperamos o criminoso horário de 10 da noite, nada demonstrava que iríamos entrar com um time retalhado, para reverter uma diferença de dois gols, que virariam três se tomássemos um. Nos últimos anos cansamos de ver o Palmeiras ser eliminado em mata-matas com times melhores e em situações mais favoráveis, mas algo estava diferente.

Ao entrar no Pacaembu lotado, esta sensação ficava cada vez mais clara. A torcida cantava ininterruptamente, empurrando o time que, em campo retribuía. Se não era um primor de técnica ou tática, demonstrava uma entrega que desacostumamos a ver. E um jogo de primeira fase da Copa Sulamericana virou uma final de Libertadores, com pessoas angustiadas, desesperadas, com choro e lágrimas de alegria e alívio, com abraços apertados nos amigos e nos desconhecidos, mas naquela hora, todos melhores amigos.

E naquelas noites que o impossível acontece, tal qual um roteiro de um filme de Hollywood, o Pacaembu entrou numa dobra temporal e foi parar em 1999. E lá estava, debaixo da trave, o mesmo camisa 12, com cabelos a menos, dores a mais e uma idolatria que raros merecem. E no banco, com o mesmo agasalho e bigode, um senhor que vibrava como menino a cada gol.

As outras peças mudaram. Saiu Oséias, o centroavente sem técnica e autor de gols decisivos para entrar Tadeu, um centroavente sem técnica e autor de dois gols decisivos. Edinho substitui Sampaio com maestria, assim como Maurício Ramos e Danilo não deveram nada para Júnior Baiano e Roque Júnior. E, ao final, se não aconteceram os gols chorados de Euller, tivemos uma cobrança de falta magistral de Marcos Assunção.

E, numa noite de 2010 que poderia muito bem ser em 1999, o Palmeiras renasceu mais uma vez, como um vilão de filme de terror que todos tentam dar como morto, mas que volta cada dia mais forte, e mais letal.

Assim, que fique uma lição: nunca subestime um time que tem uma camisa e uma torcida como a do Palmeiras. Isto não se compra em butiques, nem pela internet.