segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Lavando a alma

Foi para lavar a alma! Após uma semana caótica, onde o Palmeiras virou motivo de piada dos torcedores dos outros times e, principalmente, da impren$inha vendida, a redenção veio da melhor maneira possível: com uma vitória incontestável sobre nosso maior inimigo (o que é diferente de rival).

Chegando ao estádio, percebi que estava tudo errado: a rua estava vazia, a torcida não cantava como sempre, faixas com palavras de ordem estavam pendurada nos postes. O calor era insuportável, a tensão estava no ar. Sinal que tudo poderia dar errado... ou certo até demais!

O primeiro tempo foi sonolento, cadenciado, com os dois times jogando com medo, parece que satisfeitos com um empate. O Palmeiras chutava mais a gol e jogou um pouco melhor, ao contrário do que a impren$inha bandida dizia no rádio. Bem, mesma impren$inha que disse que nem falta houve do Xandão no Eduardo, no lance que mudou a história do jogo.

Cansado e displicente, com um a menos os Bambis viraram presa fácil para o Palmeiras, num jogo que passou a ter um roteiro de filme hollywoodiano: dois gols do Robert, o jogador mais criticado de todos neste ano, uma assistência do Marquinhos que, com isso, já vez mais este ano do que ano passado inteiro. E teve ainda choro, emoção, vibração, vaias. Todos os elementos de um filme.

E, pra melhorar, o maior vilão do inimigo, aquele goleiro de hockey mau caráter, colaborou no nosso segundo gol, virando de costas para a bola, ajudando ela entrar. Quer dizer então que além de só sair de joelhos, agora ela vai de costas para a bola? Bem, com isso mantém-se a média de uma falha por jogo.

Outra coisa que ficou claro, ao menos para mim, é que a boleirada quis derrubar o Muricy. Foi uma diferença acentuada do Palmeiras de ontem para o dos outros jogos. Não só na qualidade, mas também na entrega. Jogador de futebol é puta, tem que ser mimado senão não joga bola.

Esperamos que não seja apenas um 'acidente' e que o time continue jogando esta bola de ontem, para, enfim, embalarmos.

Um comentário:

Nelson da Cunha disse...

Foi uma vitória que realmente redime, que resgata tradição, e de muita choradeira do outro lado. Como sempre, as cotovias choram cantando ao botar ovo.