quinta-feira, 30 de abril de 2009

De cabeça fria




Agora, de cabeça fria, depois de conseguir dormir apenas após as duas da manhã, já é possível raciocinar sobre o que aconteceu na noite de ontem. Voltando no tempo, algumas semanas, o Palmeiras estava praticamente desclassificado da Libertadores, após perder as duas primeiras partidas, inclusive uma em casa contra o Colo-Colo, a crise estava instalada, o time era contestado, o Palmeiras era o pior time do mundo.

Neste período aconteceu muita coisa. Fomos desclassificados do Paulista, empatamos em casa com o Ixpó, mas presenciamos dois jogos épicos, ambos longe de casa.

O primeiro foi a vitória em Recife contra o Ixpó, naquela apresentação inesquecível do monstruoso Diego Souza. O segundo foi ontem.

O dia foi tenso, conforme pode ter sido percebido no Twitter. Twitter este que ontem foi um jogo a parte: reclamações, angústia, raiva, e na hora do gol eu contei umas 20 mensagens de comemoração, de desabafo.

Foi sofrido, mas em nenhum momento foi difícil, deu pra perceber que nós seríamos nosso maior inimigo. E o jogo foi tomando contornos extremamente dramáticos: Marcão expulso, Pierre e Diego Souza contundidos, o relógio brigando contra. Até que, aos 42' do segundo tempo, o Cleiton Xavier, que não marcava fazia muito tempo, pegou a bola na intermediária, girou pra um lado, girou para outro e, vendo que não havia muito a fazer, disparou um chute dali mesmo. Porém a bola foi guiada pelos deuses da bola, indo naquele lugar onde goleiro nenhum alcança, para morrer nas redes chilenas e decretar a nossa classificação.

Não dá para explicar o que aconteceu naquele momento. Loucura e insanidade temporária. Deu pra ver nas imagens dos jogadores, até na do Luxemburgo, sempre contido, a entrega da equipe, o sangue nos olhos, o coração verde, debaixo daquele emblema.

Esse time tem o que eu não via desde o time de Felipão: vontade de ganhar e entrega. E está lembrando a Copa do Brasil de 98, dos jogos antológicos contra Flamengo e Cruzeiro, que deram início ao caminho ruma ao título da Libertadores.

Porque aqui é Palestra!!!

PUTA QUE PARIU, CAMPEÃO!!!!!!


O post de hoje? 

PUTA QUE PARIU, ISSO QUE É TIME, ISSO QUE É FUTEBOL!!! 

EU AMO FUTEBOL!!!

EU AMO ESSE TIME!!!

EU AMO ESSA CAMISA!!!

EU AMO O PALMEIRAS, PORRA!!!!

Sem condições de pensar, de escrever... só comemorando!!!!

É CAMPEÃO, PORRA!!!!!!!!

domingo, 26 de abril de 2009

No Chile

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Basta vencer. Mas e depois?

Sim, para passarmos para a próxima fase da Libertadores, basta vencermos o jogo. Certo, é fora de casa, mas o adversário não é nenhum Boca ou River, e sim o Colo Colo, que apesar de ter revelado o Mago Valdívia, não tem nada demais para oferecer. Assim, se o Palmeiras entrar com o sangue nos olhos que vimos contra o Ixpó em Recife, temos sim muitas chances de nos classificarmos.

O problema é a segunda fase, o tão famoso 'mata-mata'. Puxando pela minha memória, eu não lembro do Luxemburgo ter ganho nenhum título neste tipo de competição (certo, posso estar errado, mas duvido que tenha sido mais que um ou dois), o que me dá um certo medo. Pior, faz muito tempo que ele não ganha (afinal, a sua conjugação é eu ganho, nós empatamos, vocês perdem) qualquer campeonato nacional, quem dera ganhar um continental.

Eu confio em muitos dos jogadores que vestem esta camisa, há muito não vejo um time tão bom, com jogadores do nível de Marcos, Armero, Pierre, Diego Souza, Cleiton Xavier e Keirrisson, mas infelizmente eu não confio mais no nosso técnico, que vem fazendo e falando muita besteira. O cara hoje é aquela modelo decadente, que no passado foi cobiçada por muitos, mas agora começa dar o sinal da idade e sofrer os efeitos da gravidade, mas ainda se acha a gostosona e vive da fama do passado.

Sinal amarelo acesso, senhor Luxemburgo. Menos prepotência e mais profissionalismo. E vamos jogar para sermos campeões, pois o Palmeiras é muito maior que aquele homem de terno que fica no banco de reservas.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Na briga

O que importa é que estamos na briga. Não, o time não jogou um futebol maravilhoso, exuberante, como no começo do ano, mas valeram os três pontos. Valeu ainda a vontade do time em vencer o jogo e não protagonizar mais um vexame. Valeram os melhores minutos do Marquinhos, antes de ter sido expulso, a quem sabe confirmação de que o Capixaba não serve para o Palmeiras, a cabeça fria pra não cair na cera da LDU e o golaço do Diego Souza.

Vamos para o jogo contra o Colo Colo dependendo apenas de nós e, para um time que quer ser campeão, isso basta.

De volta para o futuro


Qualquer um com a minha faixa etária assistiu pelo menos umas 3 vezes o filme "De Volta Para o Futuro", onde Doc. Brown cria uma máquina do tempo em forma de carro, permitindo que o moleque McFly visite o passado.

E é exatamente assim que estou me sentindo neste mês de abril, como se eu tivesse embarcado do Delorean e aparecesse em algum ano qualquer da década de 80. Um time sonolento, preguiçoso, perdedor, sem nenhuma gana (exceção de dois ou três jogadores), com algumas poucas vitórias épicas e uma sucessão de resultados ridículos e jogos patéticos.

E, jogando em casa, no Palestra, toda vez que o estádio lotava e precisávamos do resultado, daí acontecia uma catástrofe! Resultado, uma fila que começou no final da década de 70 e terminou no começo da década de 90 e que, obviamente, perdurou por toda a década de 80, onde o máximo que o Palmeiras conseguiu for perder uma final de Campeonato Paulista para a Inter de Limeira (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!).

Mas não, estamos em 2009, o Palmeiras está a menos de um ano na fila, não é mais o time sofrido e perdedor da década de 80, mas essas coisas só fazem a gente lembrar do passado, um passado do qual a gente não tem saudades!!!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ressaca

Ainda estou de ressaca pelo jogo(??) de sábado, assim não tenho condições de escrever nada sem soar extremamente passional (ainda mais) e raivoso. 

Após o feriado voltamos com a nossa programação normal. Agora, se pintar outro vexame terça, daí vai ser foda!!!!

sábado, 11 de abril de 2009

Yes we can pt.2

Destempero

O Sr. Guilherme Beltrão está se propondo a um papel ridículo, uma mistura de moleque mimado, que quando perde pega sua bola e quer ir embora com a de um sociopata, que quer ver briga, sangue, e depois se postar de vítima. Em entrevista ao Cosme Rímoli, este pobre homem soltou as seguintes pérolas, provando total folta de controle emocional, provando que vive num universo paralelo (pelo menos a sua mente):

O Palmeiras achou um gol em uma bola parada, passou a dar pontapés, gastar o tempo e marcou outro no contragolpe.(...)Mas foi uma vitória de um time que só se defendeu. Não vejo mérito. - caralho, Libertadores não é isso? Principalmente jogando fora de casa????

O Palmeiras se retrancou. Que mérito o Luxemburgo tem nisso? Esse é o grande treinador? Se os palmeirenses estão satisfeitos com um técnico desses, que façam bom proveito. Não quero falar mais nada dele, não. Deixa ele para lá e eu para cá.  - mas que cara recalcado, parece que o Luxemburgo comeu e depois largou ele... coisa de menininha largada

Porque o Palmeiras fez muita pressão na Conmebol. Depois que foi designado o juiz paraguaio, o Palmeiras passou para a pressão. Fez o possível para o árbitro paraguaio apitasse como um brasileiro. A arbitragem favoreceu o nosso adversário  -
quem me dera o Palmeiras tivesse essa influência que esse pobre diabo diz que temos. Elas pedem um árbitro estrangeiro e, se não ganham o jogo, reclamam também? 

O Belluzzo, presidente do Palmeiras, homem do plano Cruzado, conseguiu um grande feito. Homem ligado há muito tempo com o poder, ele soube lidar para ir além da pacificação. Ele transformou Recife na faixa de Gaza. -
engraçado, até o presidente da coisa se encontrou o Belluzzo. É muito exagero, odeio quando as "minorias" ficam fazendo drama, onde qualquer coisa dita ou feita é preconceito! 

Eu sei o que vai acontecer no Parque Antártica. Mas não vou falar. Chega de dar pilha aos meus inimigos.
- inimigos. Só por aí dá pra ver a postura ridícula deste homem. Ele não é nosso inimigo, é insignificante demais para isso.

Até terça!!!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Em espírito

Em algum lugar daquele mangue da Ilha do Retiro estava o Felipão. Tenho certeza que ele passou por lá e disse algumas palavras para os jogadores. 

Porque eu me senti em 1999 ontem! E 1999 nos traz ótimas recordações!

AQUI É PALESTRA, PORRA!!!!



Só consegui net agora pra poder postar alguma coisa, mas ontem não ia adiantar muito, porque eu estava em êxtase e bêbado. Assisti ao jogo no estúdio, depois do meu ensaio, com três gambás, o que tornou tudo mais especial ainda! Me senti novamente vendo o Palmeiras do Felipão jogar, com raça, brio, alma, sangue nos olhos, provando que realmente eles estavam só pensando no Sport nas últimas semanas. 

Foi uma batalha épica, que vai entrar pra história, como tantos outros jogos. Daqui alguns anos, quando o Palmeiras tiver um jogo decisivo, vamos postar os lances deste jogo para que todos lembrem o que é superação!!!

O Diego Souza é um monstro, valeu o ano de adaptação e paciência, pois esse cara vai escrever seu nome na história verde. E o Marcão mostrou o que ser um goleiro que CRESCE quando se precisa dele, diferente de um goleirozinho de hockey por aí.

Como disse o grande Felipão, nosso mestre, NÓS VAMOS SER CAMPEÕES!!!!!

AQUI É PALESTRA, PORRA!!!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

É hoje

Tudo o que tinha para ser dito, já foi. Agora, é rolar a bola e ganharmos o jogo!

Vai Palestra!!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Yes, We Can

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O que esperamos



O que esperamos quarta-feira?

Esperamos a vitória. Mas, mais do que isso, esperamos raça, vontade, brio, honra. Esperamos sangue nos olhos de cada jogador, o calção sujo de grama ou lama, a camisa rasgada, a pele ferida. Esperamos que os jogadores encarem cada jogada como se fosse a última, cada carrinho como se fosse o último. Esperamos que do outro lado eles vejam o inimigo, inimigo a ser batido, aniquilado, destroçado. Esperamos nada menos do que o máximo que cada um pode dar. Esperamos ver nos olhos e nos dentes de cada jogador a vontade de vencer, custe o que custar. Esperamos que o campo vire uma arena romana, onde apenas um saia vivo, e que este um seja aquele que usa o manto sagrado verde. 

Esperamos apenas que eles honrem a camisa e o símbolo que hostentam no peito. Nada menos do que isso!

Pois aqui é Palestra! Aqui é diferente!

domingo, 5 de abril de 2009

É quarta-feira, porra!!!








Yes, we can!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Sofrimento

Torcer para o Palmeiras é sofrimento. Nunca, com exceção daquele título paulista de 1996, a gente conseguiu as coisas de forma tranquila. Pior, a Palmeiras sempre se enroscas nas situações mais toscas e aparentemente sossegadas, e acaba entregando o jogo. Essa semana foi uma prova disto.

No sábado, tínhamos mais time, mas mesmo assim não conseguimos ganhar dos bambis, passamos mais de 90 minutos atrás de um gol e não conseguimos. Daí, veio a terça, uma vitória simples contra o Oeste nos deixaria sossegados em primeiro lugar mas, mesmo jogando em Itápolis, só empatamos, dando todas as oportunidades para bambis e gambás se aproximarem e para a imprença começar seus malfadados boatos de crise.

E este ano não foi apenas isto, basta ver a pífia campanha na Libertadores, onde perdemos de 3x1 em pleno Palestra Itália para a fraca equipe do Colo Colo e agora dependemos de um esforço sobre-humano para nos classificarmos, inclusive tendo que bater uma das maiores asas negras na nossa história recente, o Ixpó de Recife.

Voltando no tempo, temos o este Ixpó ano passado na Copa do Brasil, a derrota para o Grêmio em casa no Brasileirão, o Ipatinga e o Atlético Mineiro em 2007, passando por momentos ainda mais vexatórios como ser desclassificado em casa pelo ASA de Arapiraca, cair para a Série B pelas mãos do Vitória e depois na subida perder pro Ixpó em casa na fase final, a derrota do esquadrão dos 100 gols em casa para o Cruzeiro, a perda do título paulista para a Inter de Limeira, a prorrogação da fila pela Lusa, pelo XV de Jaú, entre outros.

E todo ano, todo campeonato, não importa quando (normalmente quando mais se precisa), o Palmeiras ou afina ou faz uma cagada. Sempre dá um susto na gente, faz a gente passar raiva.

Certo, essas coisas é que nos fazem mais apaixonados, porque é na dificuldade que se cresce, mas, por favor, a gente não precisa de tanta emoção.