quarta-feira, 30 de setembro de 2009

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

E na casa das meninas homofóbicas

Hoje a matéria da capa daquele jornaleco foi uma entrevista com o Ricky. O tal do Richarlyson Felisbinoue é motivo de piadinhas de todos (inclusive deste que vos escreve) pelo seu jeito. Mas a questão é muito simples: o cara é homossexual assumido, o primeiro jogador brasileiro a tomar tal atitude.

Certo, muitos vão dizer que ele nunca chegou e disse: "sou homossexual", mas isso não se deu até hoje porque a diretoria do São Paulo, aquela que é admirada por todos como a diretoria mais moderna do Brasil, a perfeita, a blindada pela impren$a não deixa. Quem frequenta ou conhece alguém que frequenta as baladas gays de São Paulo sabe que ele está lá todo final de semana, cercado de meninos. Quem o vê jogando, andando ou falando tem certeza disso, ele demonstra ser e não esconde de ninguém. Mas, repetindo a pergunta, por que ele não assume?

Esse preconceito ainda existe, mas é cada vez menos, muito menos nesta cidade. Os homossexuais estão em todos os lugares, não se escondem mais e têm orgulho do que são. E eles estão em todas as classes sociais e profissionais. Consequentemente, estão no futebol. Alias, sempre estiveram no futebol, hipócrita é quem não admite isso.

Então, neste caso, porque o clube mais moderno do país não aproveitou uma chance dessas, de ser o pioneiro em assumir que em seu plantel tem um jogador homossexual? Porque esse pseudo-modernismo barrou num reacionarismo sem limites. A diretoria do J.J.Scotch e do anão de jardim mostrou a mentalidade medíocre deles ao proibir (sim, proibir) o Richarlyson de se assumir gay no episódio do Cyrillo apenas ajudou a tornar a situação insustentável. Se ele se assumisse, em dias tudo seria esquecido, mas com esse teatro mal feito, o assunto nunca desapareceu.

E não é só, a torcida das meninas ainda se recusa a cantar o nome do jogador, mesmo sendo ele um dos que mais demonstra raça e amor a camisa, dentre um bando de desalmados (no sentido literal mesmo) e frouxos. Isso tudo só demonstra a homofobia daquela torcida modinha. Porra, se um jogador do Palmeiras se assumir gay, mas em campo honrar o manto verde, foda-se a opção sexual dele, eu vou gritar o nome do cara e ele vai ser meu ídolo.

Mas, todo homofóbico na verdade é um viado enrustido e com medo de experimentar e gostar, então, está explicado. Porque pouco me importa de o cara come uma modelo ou dá o rabo, quem vai comer não sou eu mesmo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

E o jogo do Brasil?

Muitos dizem qual o motivo do Dunga ter levado o Cleiton Xavier e o Diego Souza para seleção, se eles não jogaram? Egoisticamente dizendo, foi uma besteira, mas temos que pensar o quão importante isto foi para os dois, nem tanto para a carreira deles, e sim para a satisfação pessoal. Eles mereceram e espero que estejam em outras convocações pois, diferente de outros pipoqueiros por aí, eles sempre honraram o manto verde que ostentam. Só espero que dá próxima eles possam jogar, pois são mais jogadores que muitos que estavam em campo ontem.

E mostra também que o líder do campeonato merece ser sim olhado com respeito, pois não é qualquer idiota que joga com a camisa do Palmeiras, é preciso muito mais do que simplesmente saber jogar bola, aqui é tudo muito mais complexo.

Sobre o jogo? Grande bosta! Bem feito pro Bielsa que demorou pra colocar El Mago Valdívia em campo e, quando o faz, deixa ele enfiado no ataque. Chupa argentino!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Brasileiro?

Hoje tem jogo do Brasil. Grande merda!

Eu vou torcer para o Diego Souza e o Cleiton matarem a pau, e o Valdívia entrar no jogo e humilhar os bambis da zaga e, quem sabe, mandar o André Dias calar a boca.

Brasileiro? Eu sou Palmeirense!

domingo, 6 de setembro de 2009

A insustentável irrelevância do ser

O futebol é feito acima de tudo de paixão, e essa paixão, para existir, prescinde da existência das rivalidades entre os times. Porém, rivalidade não é uma coisa que se compra, e sim que se conquista, como história. Por sinal, história e rivalidade são duas coisas que andam lado a lado.

Este esporte é uma paixão mundial, mas não sou todos que entendem a sua verdadeira essência. Futebol é paixão, é rivalidade, é vibração, é raça, é sangue e suor, é raiva e frustração. E futebol não é business, motivo pelo qual ele não se torna popular em terras Yankees.

Mas, alguns times, por mais que tentem, não conseguem transcender à este nível, mantendo-se como times completamente irrelevantes para o futebol brasileiro, daqueles que, se desaparecerem, logo serão esquecidos. Todos eles possuem elementos em comum, como torcida modinha que somem nas dificuldades, 'apoio' constante da arbitragem, arrogância e viradas de mesa. E despertam ódio dos rivais. E ódio é muito diferente de rivalidade.

- Sport Recife: quem? O Ixpó? Aquele time que se diz até hoje Campeão Brasileiro de 87, mesmo tendo disputado a segunda divisão? O mesmo que este ano, quis construir uma rivalidade artificial com o Palmeiras? E que é odiado pelos outros dois times pernambucanos?

- Cruzeiro: o time azul mais amarelo do mundo, até porque a única coisa boa deles é o uniforme, que é realmente bonito. Fora isso, só é maior do que o América (não confundir com Atlético, não é um erro de digitação) porque a maioria dos brasileiros seguem a lei de Gerson e torcem para o time que está ganhando. Mas, esse não nos interessam.

- Fluminense: o pó de arroz, só por ter um apelido deste não merece ser levado a sério. Certo o time teve Nelson Rodrigues como seu torcedor mais emblemático, mas só. É um caso raro de time irrelante que nunca ganha nada, deve ser por isso que está desaparecendo, prestes a se tornar um Bangu (não América, porque este tem torcedores). O aparente rebaixamento deste ano, além de servir para corrigir um erro de cerca de 10 anos atrás, mas mostrar como se comporta um torcida deste tipo de time quando numa segunda divisão.

- São Paulo: o time da torcida modinha, que pregou o disparate da conversão de torcedores, ou seja, comprar a paixão! Não sabe o que é rivalidade e tem inveja disso, não tem torcida apaixonada e tem raiva disso, então inventa mil e uma histórias. Um passado (?!) negro que inclui tentativas de usurpação de propriedade, uso de dinheiro público e, o pior, desconhecimento de informações como a própria data da fundação.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A saga por um ingresso

Eu não iria ao jogo de sábado, contra o Barueri, mas convidei meu pai e meu irmão para virem, já que faz anos que eles não pisam no Palestra Itália e, como eles toparam, fui hoje (quinta) cedo comprar os ingressos.

Cheguei lá por volta das 11h30 e a fila era gigantesca, já estava quase na esquina da Av. Sumaré, tudo porque a venda que deveria se iniciar as 10h começou após as 11h.

E é fila que não anda. Ou melhor, anda à passos de tartaruga.

Eu estava achando que estariam abertos apenas 2 ou 3 guichês, mas na verdade estavam uns 6. Por isso mesmo, eu não consigo entender porque tanta demora!

Duas horas depois, chegou a minha vez. E, somente quando faltavam duas ou três pessoas na minha frente, é que foram abrir as bilheterias para as cadeiras, ou seja, quase 13h30.

É um puta desrespeito!!!

Fast and Furious

- Perdemos o primeiro turno para os bambis gaúchos, mas agora, com o mesmo número de jogos, estamos um ponto a frente e não teremos mais confronto direto com eles.

- Sejamos racionais: o título está entre nós, e os bambis gaúchos e paulistas. O resto é figurante.

- A chegada do Love é a peça que faltava neste time.

- Foda a contusão do Pierre, fará muita falta. Mas o Souza dará conta do recado.

- Não acredito até agora que o Palmeiras foi jogar no panetone e não foi garfado. Milagres acontecem.

- Valdívia em 2010? Não falo nada, é alegria demais.

- Subir o preço dos ingressos é foda, mas pior ainda são as condições para comprá-los. Horários ruins e poucos pontos de venda.

- O título só depende de nós, vai Palestra!