domingo, 6 de setembro de 2009

A insustentável irrelevância do ser

O futebol é feito acima de tudo de paixão, e essa paixão, para existir, prescinde da existência das rivalidades entre os times. Porém, rivalidade não é uma coisa que se compra, e sim que se conquista, como história. Por sinal, história e rivalidade são duas coisas que andam lado a lado.

Este esporte é uma paixão mundial, mas não sou todos que entendem a sua verdadeira essência. Futebol é paixão, é rivalidade, é vibração, é raça, é sangue e suor, é raiva e frustração. E futebol não é business, motivo pelo qual ele não se torna popular em terras Yankees.

Mas, alguns times, por mais que tentem, não conseguem transcender à este nível, mantendo-se como times completamente irrelevantes para o futebol brasileiro, daqueles que, se desaparecerem, logo serão esquecidos. Todos eles possuem elementos em comum, como torcida modinha que somem nas dificuldades, 'apoio' constante da arbitragem, arrogância e viradas de mesa. E despertam ódio dos rivais. E ódio é muito diferente de rivalidade.

- Sport Recife: quem? O Ixpó? Aquele time que se diz até hoje Campeão Brasileiro de 87, mesmo tendo disputado a segunda divisão? O mesmo que este ano, quis construir uma rivalidade artificial com o Palmeiras? E que é odiado pelos outros dois times pernambucanos?

- Cruzeiro: o time azul mais amarelo do mundo, até porque a única coisa boa deles é o uniforme, que é realmente bonito. Fora isso, só é maior do que o América (não confundir com Atlético, não é um erro de digitação) porque a maioria dos brasileiros seguem a lei de Gerson e torcem para o time que está ganhando. Mas, esse não nos interessam.

- Fluminense: o pó de arroz, só por ter um apelido deste não merece ser levado a sério. Certo o time teve Nelson Rodrigues como seu torcedor mais emblemático, mas só. É um caso raro de time irrelante que nunca ganha nada, deve ser por isso que está desaparecendo, prestes a se tornar um Bangu (não América, porque este tem torcedores). O aparente rebaixamento deste ano, além de servir para corrigir um erro de cerca de 10 anos atrás, mas mostrar como se comporta um torcida deste tipo de time quando numa segunda divisão.

- São Paulo: o time da torcida modinha, que pregou o disparate da conversão de torcedores, ou seja, comprar a paixão! Não sabe o que é rivalidade e tem inveja disso, não tem torcida apaixonada e tem raiva disso, então inventa mil e uma histórias. Um passado (?!) negro que inclui tentativas de usurpação de propriedade, uso de dinheiro público e, o pior, desconhecimento de informações como a própria data da fundação.

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