segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um breve adeus



Eu disse que só voltaria a escrever neste blog quando a diretoria do Palmeiras fizer alguma coisa que preste e, não, infelizmente nada disso ainda não ocorreu. Porém, eu não posso deixar em branco a data de 22 de maio de 2010, que foi a despedida em jogos oficiais daquela que é a nossa casa desde sempre.

Minha estréia naquele campo foi no jogo Palmeiras 1 x 0 Mogi Mirim, em 25.05.86, pelo Campeonato Paulista. Era uma tarde de domingo e eu fui com o meu pai. Já tinha assistido antes dois jogos em Limeira contra a Inter e um no Pacaembu contra o Vasco, mas foi meu primeiro jogo no Palestra Itália. Sentamos na Numerada Coberta e não lembro quem jogava pelo Palmeiras, mas sei que estava 0 x 0 por praticamente todo o jogo e, com medo da aglomeração, meu pai quis sair mais cedo, por isso não vimos o gol, só ouvimos o barulho da torcida enquanto caminhávamos pela Turiassú.

Depois disso voltei diversas vezes. Enquanto morava no interior, todas as vezes que vim foi com meu pai, as vezes só nós dois, outras com amigos ou meus irmãos. Numa dessas idas, na época do União, tive a honra de conhecer os vestiários e pisar no gramado sagrado do Palestra em dia de jogo.

Quando mudei para São Paulo, por pura preguiça, perdi aquela que poderia ser uma época de muitos jogos. Certo que o time não ia bem, mas eu morava na Pompéia, dava para ir a pé aos jogos, mas só fui numa meia dúzia deles com a Karina e, depois, em um com a Alê. Porém tudo mudou ano passado, quando eu comecei com este blog, fiz diversos amigos no meio e, pronto, me tornei figura constante nos jogos.

Fiz muitos amigos por lá, impossível de enumerar todos, mas não tem como deixar de citar os companheiros de praticamente todos os jogos, Carol e Ademir, e os quase-sempre furões David e Alex. Com o time jogando bem, e muitas vezes jogando mal, muitas vezes o Palmeiras foi meu escape, meu oásis em meio a tempos muito difíceis. Porque lá esta meu Palmeiras, meus amigos, e a diversão, seja antes (ou depois) no Isidoro, seja durante o jogo.

Mas isto acabou. O Palestra Itália fechou. Vai virar uma arena. Nâo tenho ainda uma opinião formada quanto a ela, mas prefiro ser Polyana e acreditar que vai ser para melhor. Só que não tem como negar que toda aquela aura mágica vai embora. Um dos estádios mais gostosos de ver jogos no Brasil vai sucumbir, e com ele, 96 anos de uma história mágica, que muitos teimam em apagar.

O Palestra Itália está morto. Longa vida ao Palestra Itália!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Aqui tem um bando de palhaço

Se a torcida dos gambás inventou o grito "aqui tem um bando de louco", a torcida do Palmeiras pode muito bem adaptar para "aqui tem um bando de palhaço", pois é desta forma que a diretoria vem tratando seu torcedor. É uma merda atrás da outra, numa escala que só pode ser de propósito, pois até incompetência tem limites.

Perda de título ganho, troca de treinadores, perda de jogadores, jogadores pedindo pra sair, jogador não querendo ganhar, impren$a massacrando, tudo, mas TUDO que você pode imaginar que possa dar errado, está dando. Esta diretoria tá chegando ao limite de sentirmos falta do Mustafá, pois a gente virou motico de PIADA dos outros torcedores e da impren$a.

Eu tento enteder, ter paciência, apoiar, mas não dá mais, não mesmo! Deu minha paciência, deu minha boa vontade, deu minha alegria e, principalmente, deu minha saúde. Eu decidi, pro meu bem, que eu só volto escrever neste blog e twittar sobre futebol quando testa diretoria de merda, este bando de filho da puta, bandidos e incompetentes não resolver fazer algo que preste. Nâo vou mais perder meu tempo vendo jogos, torcendo, sofrendo enquanto o a diretoria do Palmeiras não tomar uma atitude do TAMANHO do seu time e, PRINCIPALMENTE da tua TORCIDA.

Até lá, que vá todo mundo tomar no cu porque eu tô de saco cheio de ser tratado como PALHAÇO!!!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Últimas palavras sobre os mercenários

Estamos vivendo mais uma vez a mesma novela, de jogador que força a barra para sair. É óbvio que grande parte desta culpa é da nossa diretoria, que merece praticamente todos os adjetivos depreciativos que existem. E por diretoria entenda-se situação, oposição e os em cima do muro, pois trocam os nomes mas não muda nada no feudo chamado Palmeiras.

Porém, é hipocrisia querer dizer que a culpa de todos os males do futebol são dos dirigentes, como tenta impor a impren$inha a todo custo (até para aliviar a sua culpa e poder continuar fazendo seus negócios). Dentro de todos este contexto de futebol moderno, decidiram que a Lei do Passe seria o fim da escravidão e que, transferindo os jogadores para os empresários, entidades divinas e perfeitas, o fubeol iria melhoras. Claro, afinal para que os clubes, o futebol vive apenas dos jogadores, dos empresários e da impren$a, os clubes, os torcedores e a paixão são apenas detalhes.

E o pior que muitos jogadores começaram a acreditar nisso. Começaram a acreditar que são maiores do que os clubes, maiores do que as camisas que vestem, maiores do que a torcida que os idolatra e paga seus salários. E acham que têm direito de desprezar a camisa, de humilhar a torcida e simplesmente pararem de jogar quando quiserem.

Vivemos isto com o popoqueiro de Curitiba, que desapareceu no ostracismo europeu, com o mercenário cachaceiro, que a única coisa que fez de bom este ano foi o gol que desclassificou os gambás da Libertadores, e agora o senhor Diego Souza quer fazer o mesmo.

É um bom jogador? É, mas de bons jogadores o Brasil está lotado. Veio, jogou bem, mas no fim do ano passado, quando o time precisava dele, se escondeu. Começou o ano e passou o tempo todo se escondendo do jogo, implorando pra bola não chegar nele e para o semestre acabar e poder sair daqui. Só que a torcida não é boba, e chega uma hora que cansa. E tome vaia!

Daí vem o ego, a prepotência e a arrogância desta geração de jogadores perdedores do Brasil, um monte de Robinhos, Adrianos e Ronaldinhos Gaúchos, que quando contestados, simplesmente decidem fazer biquinho e desaparecerem, saindo pelas portas dos fundos.

Vai com Deus, Diego Souza. Você é um bosta que logo será esquecido, que nunca vai passar de um bom jogador, nunca será um ídolo.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Bando de filhos da puta, mercenários e sem caráter

O que é este post? É um desabafo! Não é o primeiro da história breve deste blog, mas com certeza é o mais raivoso, revoltado e frustrado. Até pior do que quando perdemos o Brasileirão mais fácil da história, provavelmente porque aqui não foi digerido ainda e, pior, os mesmos erros continuaram a ser cometidos. A lição não foi aprendida.

Ontem fui dormir com raiva. Tanta raiva que nem vi o final do jogo dos gambás. Tanta raiva que nem tive e tenho tesão de zuar com eles pois, pelo primeiro tempo que vi, eles jogaram com vontade. Perderam? Isto faz parte do futebol.

Sou da época da fila, já vi muitos Palmeiras péssimos, já vi derrotas humilhantes, já vi perder para times ridículos, mas ontem foi provavelmente um dos piores dias da vinha vida de torcedor. Porque poucas vezes eu vi um time que, no papel é bom, jogar tão mal.

O Palmeiras foi covarde, os jogadores (a grande maioria deles) entrou em campo como se jogasse uma partida de casados contra solteiros, depois de encher o bucho de carne e cerveja. Apático, desmotivado, vagabundo. O time não vibrava, não fez nada a não ser ficar na retranca. Se terminasse 0x0 ótimo, se fosse pros penaltys ótimo também. E se perdesse? Tanto faz.

Algo está errado, e faz tempo que eu digo isso. Só que agora não dá mais pra esconder, o cadáver começou a feder e alguém vai ter que se explicar. Essa diretoria que entrou com pode se salvadores da pátria continuam sendo a mesma merda que eram as outras. Politicagem e conchavos de interesse particulares continuam muito acima dos interesses do Palmeiras, equipe de futebol. E isso reflete em tudo.

Jogadores são contratados não pela sua qualidade, e sim por causa dos seus empresários. A guerra de ego rola solta e esse bando de bosta joga quando quer. Ontem foi o exemplo claro disso! Primeiro o Diego Souze que, ofendido pela torcida, inventou uma contusão e abandonou o barco, mostrando o seu real caráter. E só não vai falta porque desde o ano passado ele não joga nada.

E é esta a cara do Palmeiras destes dois últimos anos: jogadores que se escondem na hora da decisão. Ano passado isso aconteceu, e agora aconteceu de novo. A decisão de penaltys foi algo patético! Quando um time cujo goleiro pega TRÊS penaltys consegue perder o jogo? As cobranças do Claiton Xavier e do Figueroa foram um deboche à torcida Palmeirense. Bateram para perder, para errar, chutaram a bola sem o mínimo de tesão.

Claro, o Zago errou, principalmente em tirar o Lincoln e o Assunção, mas querer culpar ele de tudo é erro, pois ele entrou no meio do caos. É fraco? Pode ser, mas se nem o Muricy e o Luxemburgo, dois treinadores vitoriosos conseguiram por ordem neste Palmeiras, não seria um novato que iria conseguir.

Tem que mudar muita coisa, mas MUITA coisa mesmo! Já que vão derrubar o Palestra pra construirem uma nova equipe, poderiam derrubar essa diretoria covarde, omissa e vagabunda, junto com mais da metade deste elencos de bundões e mercenários, que recebem fortunas para dar alegria para uma das torcidas mais apaixonadas do mundo, mas não têm coragem de pelo menos fingirem raça!

Poucos se salvam, e espero que agora a diretoria acorde, pois daqui em diante vai ser por bem, ou por mal. Subam logo esta molecada, que fez bonito na Copa São Paulo e na A3 pois, mesmo que não sejam campeões brasileiros, vão se esforçar, porque com este time de medíocres e sem caráter, a segunda divisão nos espera novamente.

Texto sem revisão, sem travas e sem alegria

E outra coisa, espírito esportivo é pra quem não gosta de futebol. Não venham com esse papo de que você não ganha nada quando o time ganha e toda essa baboseira, porque isso é coisa de imbecil que sente inveja por nunca ter sentido o que é amar um time de futebol.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Aconteceu em Porto Alegre

Não é exatamente sobre o Palmeiras, mas é sobre futebol, então:

http://radociou.blogspot.com/2010/05/aconteceu-em-porto-alegre.html