quarta-feira, 29 de julho de 2009

The beginning is the end is the beginning

Hoje é o início de uma nova era para o Palmeiras. Creio que desde a entrada do Felipão não temos uma alteração de comando tão radical e que pode fazer tanta diferença como agora. Neste período, que se iniciou com a saída do melhor técnico do Palmeiras que eu acompanhei, áreas verdes foram habitadas por promessas que nunca vingaram, técnicos tampões, profissionais despreparados e pelo Madureira, que apenas conseguiu destruir parte da boa história que teve aqui, em duas oportunidades.

Certo, nosso técnico agora tem laços fortes com as meninas do Jardim Leonor, mas ele é, acima de tudo, trabalhador e profissional. Em todos os clubes que ele dirigiu (além das meninas, Náutico, São Caetano e Internacional) conquistou títulos e deixou saudades. Acabaram os treinamentos em um período, treinadores que querem aparecer mais que os jogadores, para-raios de merda da imprençinha, esquemas malucos. Agora é hora de montar um time forte e coeso (dentro e fora do campo) e sermos campeões.

É Muricy, agora você tem a chance, pela primeira vez na tua vida, de dirigir um clube que a torcida é realmente apaixonada, que apoia e ama com a mesma intensidade que critica, mas que também não abandona o time nunca. O Palmeiras é uma grande família italiana, onde os filhos brigam com os pais, gritam, xingam, batem na mesa, mas que nunca se abandonam. E ai de quem falar mal de sua família, o sangue sobe e o bicho pega.

Você vai sim receber vaias, mas vai receber mais aplausos, tenho certeza. Porque hoje se inicia uma nova era, uma chance de recolocar o Palmeiras no seu verdadeiro lugar, o lugar mais alto.

Mas para isso, não vendam o Diego Souza, o Pierre e o Cleyton Xavier!!!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Chupa bambizada

domingo, 26 de julho de 2009

Freguês


Os gambás são fregueses. Desde quando a gente perde deles? Não lembro, faz muito tempo. E hoje a escrita se manteve. Melhor ainda, foi uma vitória incontestável, o neófito Jorginho deu um 'nó tático' no poderoso Mano e, fora o baile, 3 gols do Obina. Isso, 3 gols do OBINA (falha na matrix).

Deve estar doendo muito a cabeça da gambazada. É a primeira vez que a famosa dupla Chicão-Willian leva três numa partida, ainda mais uma partida pífia do primeiro, que depois veio falando merda pra tirar do rabo dele. Mas não adianta, o que importa, mais do que o placar, foi o futebol que o Palmeiras jogou.

Nos detalhes você percebe como o grupo está. O time comemorando os gols juntos, a festa no fim do jogo, principalmente com o Obina, o toque que o Cleiton Xavier deu pro Obina no terceiro gol. A equipe aceitou o Muricy e agora, é rumo ao título.

E, para aqueles que adoram criticar o Verdão, só uma palavra: Obina

sábado, 25 de julho de 2009

O palmeirense é passional


Quando perguntaram pro Evair o que ele teria a dizer para o Muricy, já que ele também jogou nos dois lados do muro, ele disse que a torcida do Palmeiras é muito mais apaixonada e passional, como todo italiano. Esta é uma enorme verdade.

Certo, o Muricy treinou muito tempo os bambis, foi protagonista da palhaçada do gás, então chegou com um olhar desconfiado da torcida, mas se olharmos para um passado próximo, o Felipão também chegou assim, pois dirigia o Grêmio, adversário e inimigo de batalhas épicas nos anos anteriores e, após algum tempo, mostrando raça e tesão, caiu na graça da torcida.

Isso é ser passional e apaixonado. Odeia, mas se apaixona fácil. Basta ver sangue nas veias e nos olhos, dentes cerrados e punhos fechados. Vibração, não indiferença. E acho que nisto o Muricy tem muito mais a ver conosco, do que com aquele bando de almofadinhas arrogantes e recalcados.

Falando nelas, o melhor mesmo foi ver o técnico que elas tanto amam dirigindo o Verdão! Elas ainda são viúvas do Muricy. Mas eu imagino a dor, deve ser como o Felipão sair do Palmeiras e ir para o SPFW, eu acho que teria um troço.

Então, vai lá Muricy, vamos fazer esse time voar e vibrar, e vamos ser campeões do campeonato que vai rebaixar as meninas do Jardim Leonor.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O maior desafio do Muricy

O Muricy chegou, quando ninguém mais esperava. Se foi uma coisa premeditada ou não, nunca saberemos, pois os bastidores do futebol têm mais mistérios que podemos imaginar, mas é fato que o Muricy está próximo de enfrentar o maior desafio da vida dele: dirigir o Palmeiras.

Não falo isso porque o Palmeiras é maior ou menor do que os outros times, nem sobre a torcida (se bem que nenhum dos times que ele dirigiu tem uma torcida tão passional como a nossa), mas sim com relação ao que vimos nesta noite de quarta-feira: o Palmeiras, um dos maiores times do país, vice-líder do campeonato, indo jogar contra um time insignificante como o Goiás e, mesmo assim, sendo roubado na cara dura. Arbitragem caseira é uma coisa, roubo é outra muito diferente.

Entra ano e sai ano, a situação não muda: na dúvida, no rabo do Palmeiras!

Isso cansa. Mas a gente é apaixonado. Quanto mais a gente apanha, mais a gente se apaixona. Quanto mais nos roubam, mas fanático a gente fica, e não adianta, podem fazer o que quiserem, roubarem a gente, içarem os bambis à condição de segunda maior torcida de SP, que a torcida alviverde sempre vai se manter forte, enchendo o estádio, acompanhando o time e torcendo.

Portanto, sr. Muricy, você vai encontrar uma torcida passional, apaixonada e vibrante. Se não está acostumado com isso, vai ser bom se acostumar. Se entrar no jogo, a gente logo esquece teu passado bambi e você vira deus. Caso contrário, as portas do fundo estão abertas para você sair.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Magoadinho

A entrevista do 'mênege' Luxemburgo no Bem Amigos ontem foi patética. Eu não assisti inteira, não tenho estômago para tanto, mas pelo que vi e o que acompanhei nos sites hoje, o 'grande estrategista' esculhambou o Palmeiras, dando como único motivo para a sua saída a questão financeira, ou seja, o Palmeiras não queria mais pagar a fortuna do seu salário. Obviamente que não tinha mais nada acontecendo, o time não estava caindo pelas tabelas, não foi desclassificado da Libertadores de fora ridícula e por um time mais ridículo ainda, não foram contratados jogadores inúteis e nem foram dispensados ídolos, muito menos a torcida estava exigindo (vejam bem, exigindo, não pedindo) a sua saída.

Não, nada disso, tudo estava maravilhoso no reino do Palestra Itália, o time estava jogando muito, colecionando títulos quando, injusta e ditatorialmente, a diretoria passou a achar que o salário pago para o 'maior treinador do mundo' era exagerado e, como este, com toda razão, recusou a aceitar, foi sumariamente demitido.

Ah, vai tomar no cu, senhor Vanderlei Luxemburgo! Você já foi um bom treinador, mas a mosca azul fodeu com tudo, e agora é ladeira abaixo. Olha o Leão, que há três anos atrás era um treinador de primeira linha e agora tá derrubando o Sport, este é o teu futuro. Tomara que você afunde com o Santos, pra acabar com essa soberba, e logo logo a gente vai se encontrar, quando jogarmos com o Náutico, Paysandu, Paraná Clube ou Juventude.

E por falar nisso, alguém sabe quando o Keirrison vai ser apresentado em Camp Nou?

domingo, 19 de julho de 2009

Caminho certo

Mais um jogo, mais uma vitória. Melhor, mais uma boa apresentação de um grupo que, se não tem muitos craques, joga com vontade. O Diego Souza mais uma vez fez uma partida irretocável e o Edmilson mostra que a sua contratação foi sim uma boa, pois trata-se de um jogador diferenciado, que sabe o que faz com a bola e será o parceiro perfeito para o Pierre.

E o Jorginho vem mostrando que treinador raramente ganha jogo e campeonato (mas perde!). Sem grandes invenções, criando esquemas táticos mirabolantes que a boleirada não entende, jogando o feijão-com-arroz, mas que vem funcionando.

Só nos resta esperar a janela de agosto, para o bem e para o mal. Assim, como alguns podem (e devem) sair, esperamos que outros venham, mas com qualidade, nada de Mozarts da vida. Mas eu preciso confessar que esta janela me angustia, pois temo que ela nos fará mais mal do que bem.

Finalmente, uma pergunta: quando o K9 vai vestir a camisa do Barcelona?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Quando eles querem




Raramente um técnico ganha jogo. E quando ele ganha, é porque faz o time jogar por ele, como o Felipão, ou os convence a jogar, por algum motivo. E hoje, no Rio, contra o todo poderoso Flamengo, um Palmeiras totalmente retalhado jogou muito e venceu com sobras. E agora é vice líder.

Ficou claro que não adianta por um técnico conhecido no Palmeiras, que os caras não querem um medalhão, arrogante, prepotente e pomposo. Os jogadores sabem jogar, mas jogam quando querem.

Nós temos um jogador acima da média, que desequilibra, chamado Diego Souza. Temos um volante que desarma qualquer jogador, que não tem medo de cara feia, chamado Pierre. E temos um moleque atacante, vindo de um país menor, de um clube pequeno, que se tiver tempo e for bem cuidado, será um dos melhor jogadores do Paraguai, chamado Ortigoza.

Fato, esse time tá jogando porque tá afim de jogar. E é isso que a torcida quer.

domingo, 12 de julho de 2009

'Professô'

Tudo leva a crer que o Jorginho será efetivado como no novo treinador do Palmeiras, após as recusas do Muricy e do Dorival Júnior. E como seu auxiliar, será contratado o Evair.

Pensando bem, acho que agora é a melhor opção, uma vez que no mercado não existe mais ninguém com condições de assumir o Palmeiras e, em se tratando de uma opção mais barata, é possível investir este dinheiro em jogadores (comprar o Ortigoza, trazer um novo centroavante e, quem sabe, trazer o de volta o Valdívia).

Mas, o principal não é isto. Qualquer pessoa que já tenha convivido nos bastidores do futebol sabe que os jogadores podem se unir com o treinador e darem o sangue, ou fazerem corpo mole para derrubá-lo. Pelas declarações dos jogadores do Palmeiras ficou claro que eles estavam de saco cheio do Luxemburgo e não estão afim de um outro medalhão, e por isso querem a efetivação do Jorginho. Por isso e porque parece que ele tem o poder de agregar os jogadores, qualidade de treinadores como o Felipão e o Mano.

Assim, contratar um novo treinador é besteira, porque os caras não querem. E já deixaram clara esta opção. Então, efetivem o Jorginho e deixem que os jogadores façam a sua parte.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Uma escolha ingrata

Se realmente, como disseram, o twitter do Beluzzo é realmente do Beluzzo, então não temos um técnico. Vejam a twittada:

Belluzzo_p Torcida palmeirense: Infelizmente não chegamos a um acordo financeiro com o técnico Muricy Ramalho. Vamos atrás de outras opções. Abraços

Agora, não sei se fico triste ou contente. Triste porque não vejo outro treinador com condições de assumir o Palmeiras hoje, mas contente porque esta situação já estava começando a encher o saco, o Muricy estava tratando o Palmeiras com descaso, fazendo com que tudo já começasse errado.

Creio na competência da diretoria do Palmeiras e sei também que a Traffic não deixará seus jogadores nas mãos de um Nelsinho da vida (a não ser que eles também caiam fora, mas isto é outro assunto), assim espero que logo um bom nome possa ser apresentado.

Sugestões? Não tenho. E por isto mesmo não queria estar, neste momento, na pelo nem do Cipullo nem do Beluzzo, mas espero que eles não inventem um outro Ricardo Gomes, porque daí é rezar pra não cair.

terça-feira, 7 de julho de 2009

O fogo ou a frigideira

A novela continua, mais de 10 dias sem técnico e uma interminável negociação com o Muricy. Por que o Palmeiras insiste e se submete aos desejos do ex-bambi (existe ex-bambi?)? Por um motivo muito simples: não existe ninguém disponível hoje no mercado.

Dos técnicos que existem, o Felipão e o Abel estão bem empregados no exterior e o Mano tá infelizmente fazendo sucesso nos gambás, assim, só sobrou o Muricy. O resto? Nenhum deles tem condições de ser técnico do Palmeiras, pois dividem-se entre os inexperientes (Dorival Júnior, Arce) e os ruins (Geninho, Celso Roth). Então, a diretoria fica sem saber o que fazer.

Pode ter certeza que passa pela cabeça deles uma vontade quase incontrolável de mandá-lo tomar no cu, mas, se fizerem, vão contratar quem? O Leão? O Nelsinho? Efetivar o Jorginho Pé Frio? Não tem como, a diretoria do Palmeiras está entre a cruz e a espada.

Só espero que isto tudo compense ao final.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

E o que eu faço com esta camisa?

Quando o tal do pipoqueiro (me recuso a escrever este nome neste blog daqui em diante) chegou ao Palmeiras, no início do ano, foram vendidas milhares e milhares de camisas com o número 9 e aquele nome maldito nas costas. Coitados daquels que as compraram, às duras penas, pois uma camisa oficial custa uma fortuna e, considerando o padrão de vida dos brasileiros, pesa e muito no orçamento. Assim, é um produto para ser usado por muitos anos.

Agora, poucos meses depois, todos têm um mico nas mãos, uma camisa com um nome que será ignorado nos livros de histórias palestrinas, pois nada acrescentou, mas que ainda acompanhará muitos palmeirenses por anos e anos.

Não que o fato de um jogador sair fará com que a sua camisa se torne descartável, pois eu usaria com orgulho a 10 com o nome do Valdívia, a 30 com o nome do Kleber e, mesmo anos atrás, a 2 do Arce, a 9 do Evair e muitas outras. Porém, alguns saem pela porta de trás, com a cabeça coberta pela vergonha de quem não é homem de olhar no olho dos companheiros e dos torcedores.

Eu não tenho uma camisa com aquele nome covarde. As únicas que eu tenho com nome são duas que eu ganhei, faz tempo, do Paulo Assunção (?) e do Tupã (??) e a que eu comprei, coloquei o meu nome. Mas, se eu tivesse uma com aquele nome, colocaria uma fita sobre ele, pra que tal nunca mais nem entrasse no Palestra.