quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A Libertadores é verde



Eu vi esse jogo da segunda melhor maneira possível (a primeira seria no estádio), num boteco, com cerveja e belisques. 

Não há muito o que dizer, o adversário é extremamente fraco, se jogasse o Paulistão, lutaria pra não cair, e jogou com um uniforme que faria o do Brasiliense parecer 'clean'. Mas, fora isso, o time jogou com vontade, as novas peças estão se encaixando e eu acho sim que esse time vai dar muitas alegrias.

A zaga está bem montada, apesar de eu não ter gostado da saída do Gustavo, que para mim jogaria no lugar do Mauricio Ramos. Outra coisa que não me agradou foi o Capixaba na lateral, pois o Wendell é muito mais jogador. Fora isso, estamos no caminho certo.

O Armero corre muito, ataca bem, pode ser o lateral esquerdo que não temos desde o Lúcio em 2003. Pierre é o cara no meio, me irrita ver o Dunga chamando um  monte de volante bunda mole e o cara que joga o futebol mais próximo do dele é completamente ignorado. Gostei do Willans, do Diego Souza. O nosso K9 fez mais dois, completando 4 gols na temporada, junto com a maior surpresa de todas, o Cleiton Xavier, que fez um golaço e mantendo a excelente média de 1 gol por jogo, além de bater na bola com excelência e ser um ótimo assistente.

Acredito que estamos classificados, que o grupo que pegaremos é difícil, mas, mais do que isso, acredito neste Palmeiras, do Luxemburgo, do Belluzzo, dos jovens jogadores. Acredito na vitória, na alegria, no sucesso. Acredito em 2009 e acredito no Palmeiras.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Números estranhos

Eu sei que a eleição já passou, mas agora que sobrou um tempo para sentar e escrever algumas linhas mais detalhadas sobre o assunto. 

Ainda bem que o Belluzzo venceu, mas para ser sincero a margem me causou estranheza (145 x 122). Posso estar falando uma grande besteira, mas falarei apenas como um torcedor que desconhece por completo a estrutura política e os conselheiros do Palmeiras. 

Então, partindo disso, todos os sites, blogs e demais de palmeirenses demonstravam apoio ao Belluzzo, assim como jornalistas e até mesmo a imprença, o que me fazia imaginar que a imensa maioria dos palmeirenses o apoiavam. Porém, quando vimos a apuração dos votos, o Belluzzo teve 54,3% deles.

Eu não consigo acreditar que apenas 54,3% dos palmeirenses queriam o Belluzzo. Pior, não consigo acreditar que 45,7% queriam o Mustafá e sua gangue de volta à presidência!

Isso só prova que, muito mais do que o bem do Palmeiras, os conselheiros querem é o bem deles. Os interesses particulares que prevalecem, sempre, em detrimento dos intesses da equipe e de seus torcedores.

Eles se acham os donos do Palmeiras, mas esquecem que, sem essa massa apaixonada por trás, o Palmeiras não existiria. E esse é o motivo pelo qual o Palmeiras vai existir pra sempre, todo vez que um de nós morre, nasce outro, com o mesmo sangue, com a mesma emoção, torcedores de verdade, não comprados.

É bom esses conselheiros ficarem espertos, pois o Palmeiras é muito maior que eles e estamos de olho. E cobrando! 

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Raça!

Tempestade, três gols marcados, nenhum sofrido, gol do Lenny, CX10 3 em 3, Armero e Edmilson matando a pau, raça, vontade, tesão!

Este é o Verdão 2009

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Belluzzo presidente

Por 145 a 119:

Belluzzo Presidente!

O resto vocês leem na Mídia Palestrina. Agora, é Verdão!!!

2009 será um ano alviverde!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Começando quente




2 jogos
4 gols a favor
nenhum contra

Acompanhei o segundo tempo do primeiro jogo e o final do segundo, mas vi os lances, os gols, tudo mais. Óbvio que o time está em formação, tem muito ainda o que fazer, mas creio que estamos no caminho certo.

O Cleiton Xavier está se mostrando um grande jogador, o Keirrisson tem cheiro de gol e, além disso, mostrou ter habilidade, não ser apenas um empurrador de bola para o gol, o Diego Souza está começando a acordar, da mesma forma que o Lenny, a defesa parece que está se encaixando, e ainda faltam estrear Edmilson, Armero, outros prováveis contratados e, principalmente, esse grupo de bons jogadores virar um time.

Estou confiante, acho que 2009 vai ser um ano com muitas emoções e, principalmente, alegrias.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Cai a máscara

O texto é tão bem escrito que não tenho o que dizer, a não ser transcrevê-lo na íntegra. Só gostaria de conhecer esse André Fontenelle para cumprimentá-lo, pela coragem de desafiar a imprença e o Juquinha e seus segudores cegos:

O dia em que o São Paulo foi rebaixado
O fim da polêmica sobre a queda no Campeonato Paulista de 1990: o clube do Morumbi caiu, sim
ANDRÉ FONTENELLE

A discussão sobre a queda do São Paulo em 1990 apaixona torcedores
O São Paulo caiu, sim, para a segunda divisão no Campeonato Paulista de 1990.

A polêmica é antiga, atiçada pelo clubismo cego e pela falta de memória do brasileiro. Foi reavivada por uma matéria da Folha de S. Paulo (para assinantes) da quarta-feira, 21 de janeiro de 2009, que questionava uma frase do guia oficial do Campeonato Paulista, publicado esta semana pela Federação Paulista de Futebol (FPF). "O São Paulo cumpriu uma campanha ruim, não se classificou nem na repescagem e foi rebaixado para a segunda divisão."

"FPF rebaixa o clube e 'suja' título de 91", escreveu a Folha. Diante da indignação dos são-paulinos, a FPF recuou e divulgou nota oficial dizendo que o texto de seu próprio guia "não procede". Culpou pelas informações o historiador Rodolfo Kussarev, que por sua vez culpou o livro A História do Campeonato Paulista (Publifolha, 1997), escrito pelo autor destas linhas e por Valmir Storti, à época repórteres da própria Folha de S. Paulo.

Procurado pelo autor da matéria, o repórter da Folha e comentarista da ESPN Brasil Rodrigo Bueno, às 18h daquele mesmo dia 21, consultei meu colega Valmir, hoje repórter freelance, e enviamos à Folha a seguinte declaração em comum.

"O livro foi escrito com base nas informações publicadas nos jornais da época, entre eles a própria Folha, onde os dois autores trabalhavam como repórteres em 1997, ano do lançamento do livro. Para esclarecer de vez a polêmica do rebaixamento ou não do São Paulo, sugerimos que a Folha reproduza o que ela mesma publicou em sua edição de 20 de junho de 1990."

Infelizmente a Folha só publicou a primeira parte de nossa declaração. Não acatou nossa sugestão: reproduzir o que ela mesma publicou em sua edição de 20 de junho de 1990.

Se o tivesse feito, seria obrigada a reconhecer: o guia da Federação Paulista estava certo. O São Paulo caiu, sim. De forma insofismável.

Como a Folha não o fez, o fazemos a seguir. Não houve meio-termo nem subjetividade nessa queda, como será provado abaixo com o texto do próprio jornal, publicado naquela ocasião.

Reprodução da capa do jornal Folha de S. Paulo do dia 21 de junho de 1990: "Goleada não evita queda são-paulina"

Por mais que desagrade os são-paulinos, a verdade é a que segue:

Em 1990, o Campeonato Paulista foi disputado por 24 times. Havia a percepção de que eram times demais. Convencionou-se, então, que apenas 14 times disputariam o campeonato de 1991 – os 14 primeiros do certame de 1990. De alguma forma, o São Paulo "conseguiu" ficar em 15º, depois de ser eliminado na primeira fase (que classificou 12 times) e novamente eliminado numa repescagem (que classificou outros dois, completando 14). Para não melindrar susceptibilidades, o regulamento de 1990 dizia que "não haveria descenso". Era só uma fórmula de cortesia: os times que não entrassem entre os 14 disputariam o que, na prática, equivaleria a uma segunda divisão.

Esse regulamento não foi cumprido. Diante do rebaixamento do São Paulo, houve uma virada de mesa. Os times rebaixados em 1990 (não só o São Paulo, mas outros importantes, como a Ponte Preta) ganharam o direito de lutar por duas vagas nas finais. Foi assim que o São Paulo conseguiu a façanha, inédita no futebol mundial, de ser rebaixado em um ano e campeão no ano seguinte!

O argumento dos são-paulinos, portanto – de que o acesso no mesmo ano "já estava previsto" – é falso e errôneo.

Para não prolongar a explicação, reproduzo o texto da Folha de S. Paulo de 21 de junho de 1990 – dia seguinte ao dia em que o São Paulo caiu.

"SÃO PAULO VAI DISPUTAR A SEGUNDA DIVISÃO EM 91

Fernando Santos
Da Reportagem Local

O São Paulo foi eliminado pelo Botafogo na repescagem do Campeonato Paulista deste ano e vai disputar a Segunda Divisão em 91. O São Paulo goleou ontem o Noroeste por 6 a 1 no Morumbi, mas ainda dependia da derrota do Botafogo para se classificar. O time de Ribeirão Preto empatou em 0 a 0 com a Internacional em Limeira.

No próximo ano, o São Paulo vai disputar a série B do Campeonato Paulista, sem direito a lutar pelo título. É uma nova fórmula aprovada pelo conselho arbitral de clubes em janeiro. Farão parte dessa série os 10 clubes eliminados do campeonato deste ano mais quatro que vão subir da Divisão Especial.

(...) Resta ao São Paulo a chance de subir para a série A em 92. Apenas o campeão da série B sobe (...) Esta fórmula foi aprovada por unanimidade por todos os 24 clubes que iniciaram o campeonato este ano, segundo o presidente em exercício da Federação Paulista de Futebol, Antoine Gebran.

'Vamos cumprir a lei. Lei é lei', disse o diretor-adjunto do São Paulo, Herman Koester (...) Segundo ele, o São Paulo vai mesmo disputar a Série B, uma Segunda Divisão que só não recebe essa denominação por uma questão de nomenclatura jurídica. (...) Já o diretor de futebol Fernando Casal de Rey, 47, ainda não se deu por vencido. Ele disse que vai acionar o departamento jurídico do clube para saber se a aprovação da fórmula do campeonato de 91 é legal. Casal de Rey disse, sem ter certeza, que não existe um documento assinado pelos clubes sobre o assunto. Assim, ele poderia recorrer à Justiça Desportiva para mudar a fórmula. Ou seja, apelar para o tapetão. 'Estamos vivendo um pesadelo', disse Casal de Rey."

O resto é história conhecida. Houve a virada de mesa e, embora o São Paulo tenha disputado o equivalente à segunda divisão em 91, classificou-se para as finais, eliminando o Palmeiras, que vinha do grupo mais forte.

A Folha também ouviu, naquela ocasião, são-paulinos ilustres, como José Victor Oliva, o vocalista do Ultraje a Rigor, Roger, e o ministro do Tribunal Superior do Trabalho Almir Pazzianotto. Todos reconheciam o rebaixamento, repudiavam a virada de mesa e reafirmavam que o São Paulo voltaria à primeira divisão na bola.

Estes são os fatos.



P.S.: Como o clubismo costuma influenciar a opinião até dos jornalistas que discutem polêmicas futebolísticas, cumpre informar o time de coração do autor deste texto. Ele é vascaíno. E promete que daqui a 20 anos não dirá que o clube dele não caiu.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Baluartes da ética

O time do outro lado do muro sempre se vende como defensores solitários da ética no futebol, principalmente o Pigmeu e o Goleiro de Hockey. Ontem, no jogo delas, o motivo do xilique, para esconder a péssima apresentação e o empate em casa com o Ituano, foi o possível cumprimento da suspensão pelo terceiro cartão amarelo do tal Goleiro de Hockey que, após o jogo, esbravejou:

Ele disse que eu estava suspenso, mas não tomei cartão no último jogo do campeonato passado. Neste Paulista vai ter muita explicação do São Paulo

Porém, meu caro amigo Raphael, em seu Cruz de Savóia, e com ajuda de outros blogueiros, provou que este 'jogador' LEVOU SIM cartão amarelo no último jogo, ou vocês esqueceram o tapa no rosto de ele deu no Valdívia depois do calaboca pós segundo gol????

Muito estranha essa situação, ele mente na cara dura, faz charminho, acusa a FPF de prejudicar o Bambi Team e, de repente, toda a máscara cai. Cadê seu pedido de desculpas? Cadê a admissão que você se enganou ontem? Haja como homem, apesar do seu time.

Mas claro, pedir para ele ou qualquer um dos seus dirigentes serem homens é pedir demais. E eu não estou falando em opção sexual, estou falando em ser homem no sentido de hombridade, dignidade.

É assim, cada time tem o ídolo que merece. O ídolo do meu time é o Marcos, e o do teu, bambi?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Numeração 2009

2 - Sandro Silva
3 - Maurício
4 - Jéci
5 - Pierre
6 - Pablo Armero
7 - Diego Souza
8 - Willians
9 - Keirrison
10 - Cleiton Xavier
11 - Marquinhos
12 - Marcos
13 - Gustavo
14 - Fabinho Capixaba
15 - Maurício Ramos
16 - Jefferson
17 - Wendel
18 - Jumar
19 - Lenny
20 - Max
21 - Souza
22 - Deola
23 - Danilo
25 - Paulo Miranda
26 - Deyvid Sacconi
27 - Evandro
29 - Daniel Lovinho
45 - Bruno

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O novo manto



Junto com o K9, foi apresentado o novo uniforme do Palmeiras, para o Campeonato Paulista. Novo em partes, porque o uniforme em si é o mesmo que já tínhamos visto, mas agora ele tem a logomarca da Samsung, nosso novo patrocinador.

A logotipia ficou boa, bem discreta, mas não posso negar que é estranho, pois desde a Coca-Cola, o Palmeiras não tinha um patrocinador não italiano. Certo que isso não tem nada a ver, que a proposta foi ótima levando em consideração o momento atual do mundo e que parece que pode vir mais coisa boa, mas futebol é supersticioso. 

Independente de qualquer coisa, o uniforme ficou bonito, sem a elipse que tinha na camisa dos Gambás, e bola pra frente, vamos em busca das vitórias.

Ps. Essa musa do Palmeiras é muito linda, meu Deus...quero uma pra mim!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Isto é Felipão


Acabei de assistir os melhores momentos do jogo do Chelsea contra o Stoke City pelo campeonato inglês. Pelo que eu vi foi um jogo apertado, com o Chelsea pressionando e atrás no placar praticamente todo o segundo tempo, mesmo jogando em casa.

Final do segundo tempo, o Chelsea pressionando sem parar, bola na área, chutes de longe, bola espirrada, bate e rebate, até que aos 43, a bola cruza toda pequena área para encontrar no segundo pau o Beletti, jogador limitado e que havia entrado no segundo tempo, que a empurra pra dentro do gol, empatando o jogo.

Mas o Chelsea não desistiu, e continou pressionando, minuto após minuto, para, aos 48, a bola sobrar para o Lampard, que chuta forte, no meio de um monte de jogadores, para virar o jogo. Após isso, ele correu até o banco, para abraçar o Felipão. Ele e todo o time do Chelsea.

Pode parecer uma simples descrição de um jogo, ou mesmo não significar nada, mas o verdadeiro palmeirense sabe o que isso significa, pois já viveu isso diversas vezes. Com o resultado adverso, o time pressiona, pressiona, e acaba virando, com jogador reserva, na raça, chorado. 

Além disso, quem vê o time inteiro sair e abraçar o Felipão sabe que nisto não há nada de hipocrisia nem de falsidade, pois ele consegue, como nenhum outro que eu conheci, unir o time em torno dele, criar um time, não um amontoado de jogadores com a mesma camisa. 

O Luxemburgo é um grande treinador? É sim, não precisa mais provar nada, mas assistir um time do Felipão jogando é diferente, dá prazer, mas ao mesmo tempo deixa um gostinho amargo na boca, de ciumes e de saudades. É o mesmo que estar namorando uma menina bonita, que te faz feliz, mas mesmo assim, toda vez que você cruza com sua ex na rua, você sente saudades dela e sente que ela é a mulher da tua vida. 

E um dia ainda sonha que ela possa voltar para você. Ah, como eu ainda sonho em ver o Felipão vestindo o agasalho verde no banco de reserva do Palestra.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Para 2009

Marcos.
Coelho,
Gustavo,
Maurício (coritiba),
Armero.
Pierre, 
Sandro Silva,
Diego Souza,
Marquinhos.
Kleber (Fred),
Keirrisson.

Contando no banco com Wendell, Maurício, Jumar, Willans, Cleiton Xavier.

Não é um time ruim, como dizem por aí.

Volta sim

Eu vou voltar com certeza. Quero voltar, tenho certeza que vou voltar, mas não sei quando. Tomara que seja logo.

Valdívia

Volta sim, que a gente te espera de braços abertos.

Cansado

Eu estou cansado. Dá a impressão que tudo para o Palmeiras é mais difícil, que precisamos fazer muito mais que os outros pra alguma coisa ter valor.

- O Palestra foi o primeiro estádio a ter o setor Visa, com vendas exclusivas para a internet e com a estrutura para os torcedores que o tal do Estatuto do Torcedor pede. Depois foi o Figueirense, o Santos e só agora o panetone. E todos dizem que o SPFW inova mais uma vez, como se fossem eles os primeiros.

- Contratamos o 2.o melhor técnico do país (o primeiro é o Felipão) e, de repente, ele se torna uma fraude, um enganador.

- O episódio do gás foi super divulgado e, quando saiu o resultado da perícia, esse documento oficial foi simplesmente 'esquecido'.

- Acertamos um patrocínio, no meio da crise, por R$ 15 milhões ano, o dobro do anterior, e a diretoria não sabe fazer negócios.

- O candidato à presidência do Palmeiras é "apenas" um dos maiores economistas deste país, consultor direto do presidente da república e uma das mentes mais brilhantes existentes e somos achincalhados, porque presidente bom é presidente bêbado.

- Os bambis pagam uma grana pra liberarem um volante mediano quatro meses antes e fez um grande negócio. O Palmeiras gasta uma grana pra comprar 20% de um moleque que foi artilheiro do Madonnão, maior promessa do país e é otário.

EU TÔ DE SACO CHEIO DISSO!!!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A minha seleção

Se eu pudesse escolher os melhores jogadores que já vestiram a camisa do Palmeiras, e com eles montar um time, este seria:

Marcos. Arce, Antonio Carlos, Cléber e Roberto Carlos. Pierre, César Sampaio, Alex e Rivaldo. Edmundo e Evair.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A origem do ódio

Essa é uma republicação de um texto que escrevi no meu outro blog, mas que a Mídia Palestrina não tinha acesso.

Muito eu me pergunto do motivo de tanto ódio à equipe do SPFW, também conhecida vulgarmente como "os bambis". Digo pois até um tempo atrás elas eram apenas mais um rival do Palmeiras, no mesmo nível dos Gambás, então resolvi fazer um exercício mental e descobrir o estopim de tal, ao menos no meu caso, já que hoje motivos não faltam para odiá-las.

E consegui. Viajei de volta ao ano de 2002 (se a memória não me prega uma peça), quando ainda era diretor jurídico / advogado do União Barbarense, equipe da minha cidade natal e que, naquela época, fazia bonito na primeira divisão do Paulista. Nesse ano, um moleque das categorias de base despontava com grandes chances de fazer um bom papel na equipe principal. Era um centroavante, cria da cidade, que começou jogando em equipes menores do futebol amador local para, enfim, ter uma chance no futebol profissional.

As chances foram dadas, ele aproveitou e era uma das esperanças para a disputa do Paulista daquele ano. Esperança de um bom futebol mas, mais ainda, esperança de poder render algum dinheiro ao clube, no final do campeonato, pois infelizmente é só assim que clubes do interior sobrevivem.

Porém, pouco antes do campeonato começar, ele começou a se portar de maneira estranha. E, dessa forma, as tentativas de se fazer um bom contrato profissional com ele (que agradassem ambas as partes, vez que até então ele era apenas um júnior) viraram água, principalmente depois que ele desapareceu.

De repente, alguns dias depois, aparece em meu escritório um senhor que se dizia "amigo da família", explicando que ele tinha sido "convidado" por alguém do SPFW para, "descompromissadamente" conhecer o CT de treinamento delas. Percebi finalmente o que estava acontecendo, que já tínhamos perdido o atleta, então não restava outra alternativa senão acertar uma rescisão amigável.

Cumpre salientar nesse momento que, uma vez que ele ainda era uma promessa, seu contrato previa uma multa rescisória de apenas R$ 20.000,00.

Fizemos uma proposta para esse "amigo", num valor que não lembro mais (porém superior a esse acima). E o assunto começou a ser ventilado pela mídia, sendo isso negado por parte das Leonoras, já que elas nunca aliciavam atletas vinculados a outros clubes, posando se arautos da moralidade.

Mas não é que um dia somos surpreendidos com uma intimação da justiça do trabalho, em que o atleta requeria a rescisão unilateral do contrato, com o depósito em juízo do valor da multa rescisória? Estupefatos, fomos atrás do "amigo" e descobrimos que ele próprio contratou um advogado para o atleta, e que esse advogado "emprestou" para o atleta (uma vez que ele vinha de uma família pobre) a quantia dos vinte mil reais para que ele pudesse rescindir o contrato. Claro, isso tudo sem ele ter qualquer "proposta" oficial de nenhum clube, especialmente delas.

Não tendo mais nada o que fazer, eu me dirigi no dia até a justiça do trabalho, onde conheci os dois "advogados" dele. Como é costumeiro, a audiência atrasou muito e fiquei conversando com os advogados, que soltaram no meio da conversa serem sãopaulinos e ou conselheiros ou filhos de conselheiros (não me lembro mais) bambis.

Sem mais delongas, o depósito foi efetuado, o jogador liberado e, poucos dias depois, ele veio a assinar com o SPFW, uma vez que agora que ele era um jogador sem vínculo com nenhum clube, e então os "éticos", "profissionais" e "íntegros" dirigentes Leonores puderam contratá-lo.

Culpa do atleta? Não, eu não vejo nenhuma, ele estava apenas pensando no teu futuro, e deslumbrado com a "estrutura" delas. Culpa sim de um clube que prega o profissionalismo pela frente, mas que nos bastidores é sujo, traiçoeiro e nojento.

Isto não é algo que me foi contado pelo primo do vizinho de um amigo, e sim algo que eu presenciei. Assim, não há o que ser rebatido ou desmentido, pois é o relato da verdade. Uma verdade amargurada e carregada de ódio, mas a verdade.

E então a rivalidade virou ódio, e o respeito por aquela camisa desapareceu.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Como deturpar uma entrevista

Post publicado pelo 'jornalista com credibilidade', aquele que vocês conhecem, jogando algumas frases ditas pelo Valdívia ao site Terra:

Valdivia ? Só se Luxa sair…
Janeiro 11, 2009 by Paulinho

“Assim como ele (Madureira) não gostava de algumas coisas em mim - o que é normal, pois ninguém é perfeito -, eu também não gostava do jeito dele. Ele sempre falou para a imprensa que eu não era jogador de decidir”

“O que eu quero é voltar para o Brasil, para jogar no Palmeiras. Quando, eu não sei”

“Obrigado, São Paulo. Obrigado, Corinthians. Mas eu sou palmeirense de coração”

“O Caio, além de me dar confiança dentro de campo para jogar bola, era meu parceiro fora de campo. A gente se encontrava às vezes para almoçar. Com o Tite, o Jair Picerni e mesmo o Vanderlei Luxemburgo, a relação foi boa, mas com o Caio foi muito boa”


Agora, ou eu tenho um problema muito sério de interpretação de texto, fazendo com que eu me enquadre na classe dos analfabetos funcionais, ou então o 'jornalista com credibilidade' agiu com incrível má fé (acho que não, pois jornalistas com credibilidade não agem assim). Em nenhum lugar o Valdívia diz que só volta ao Palmeiras com a saída do Luxemburgo. Claro que ele diz que teve problemas com ele (ele e mais metade dos jogadores do Brasil), que prefere o Caio Júnior, mas em nenhum momento ele impõe tal condição para a volta.

A imprensa bambi é assim mesmo, ligam para o cara nos Emirados Árabes esperando que ele desça o pau no Palmeiras, mas quando ele frustra as expectativas e faz juras de amor ao time e à torcida, os 'jornalistas com credibilidade' (inclua nesse rol aquele que escreveu a reportagem para o Terra) procuram nas entrelinhas qualquer palavra que possa criar polêmica

Por isso que, se o jogador vem aqui, joga com garra, demonstra amor à camisa verde, toda a torcida vai reconhecer e dar a contra partida. E numa época em que os ídolos são cada vez mais raros, o Valdívia fez por merecer este posto.

adendo: perguntei no post se o blog dele era um blog de informações sobre futebol ou se era um meio para ele criticar os seus desafetos. Adivinhem se não foi vetado.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Comprometimento 2

Palmeiras será mais comprometido em 2009

Luxemburgo - técnico do Palmeiras

Com mais esta declaração, fica cada vez mais claro que o Palmeiras perdeu o título do Brasileiro para ele mesmo, e que muitos jogadores lá eram chinelinhos, bunda moles e não profissionais. Isso explica o desmanche, a "falta de empenho" da diretoria em segurar alguns "bons" jogadores e a renovação do elenco.

Se o motivo disso tudo foi este mesmo, então o tempo está mostrando que a diretoria agiu certa e, mesmo que este time não vingue, não ia adiantar nada manter no elenco um monte de laranjas podres. 

Aqui é Palmeiras, e só joga aqui quem honra o manto verde!

Especulações

Dos nomes sondados para o Palmeiras:

Brandão: não lembro dele no São Caetano, apesar de dizerem que ele foi o artilheiro do time, mas atacante nenhum joga seis anos na Ucrânia sem saber jogar bola (vide Kléber)

Coelho: eu gosto do futebol dele, desde os gambás e também no galo. Tem vontade e sabe jogar

Fora as especulações, precisamos de um bom lateral direito, já que o Wendell é volante, de mais um zagueiro, já que o David, mesmo que perca na justiça, se mostrou sem caráter, um camisa 10 de verdade, apesar de eu não vislumbrar ninguém no mercado e de um centroavante, um fazedor de gols, como se diz no interior.

Com isso e mais uns 2 ou 3 jogadores para compor o elenco, dá para sonhar com títulos. Sem isso? Esquece...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Comprometimento

Em algumas horas, faltou comprometimento no ano passado. É isso que vamos ressaltar aos jogadores que estão chegando neste ano

Gustavo - zagueiro verde

Está certo que o Gustavo não é um craque, mas eu gosto muito dele. Não apenas pelo futebol, de raça e de entrega, mas também pela sua postura, e esta frase é uma prova disso. Espero sim que todos os que chegaram este ano ouçam isto e deem a alma e o suor pelo manto verde que eles tanto tem a honra de vestir, tal qual nosso camisa 3.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Para bom entendedor...

O Luxemburgo disse que o Lenny precisa parar de ser criado pela avó. Da onde eu venho, isso é coisa de jogador que joga do outro lado do muro da Marquês.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Nosso presidente

A primeira boa notícia de 2009 foi aquela que pode vir a ser a melhor de todas, para o bom andamento do ano: a confirmação do Belluzzo como candidato à presidência do Palmeiras, amparado pelas pessoas de boa vontade e contra o retorno da era Mustafá

Agora, os torcedores esperam que os sócios tenham o mesmo discernimento que tivemos, e percebam que ele é o melhor homem para nos comandar em direção ao local que merecemos: o topo.

O fim e o começo

Minhas férias acabaram, mas o ano está começando e, assim, toda a discussão de como se portará o Palmeiras este ano. Títulos? Óbvio que queremos! O Paulista será bem vindo? Com certeza, mas gostaríamos de algo mais, pois o Palmeiras não é e nunca foi um time regional. As contratações? Um pouco cedo para dizer, mas tem muita novela por aí. Alguém tem que dar um tapinha nas costas do Keirrison e mandar ele ficar mais esperto, porque anda falando muita besteira por aí. De resto, apenas boas esperanças, mas ainda falta um bom atacante, mesmo com a confirmação da continuidade do Kleber, que não é um centroavante de área, daqueles que existiam quando eu comecei a acompanhar o futebol.

Bem, a esperança existe. Um feliz 2009 para todos, principalmente para nós, palmeirenses.