quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O que importa são os três pontos


Analisando friamente: jogo fora de casa, com cinco jogadores da base, um zagueiro improvisado há apenas uma semana, terceiro goleiro e sem o principal jogador em campo. Então, os três pontos foram um ótimo resultado.

É óbvio que o time precisa de muitos reforços, tema já debatido neste blog, porém não dá para não ver boas coisas no jogo de ontem. A zaga se portou bem, apesar do ataque inoperante do Monte Azul. O Edinho não pareceu desentrosado com o Danilo e jogou sério e sem grandes sustos. Na lateral esquerda, o Gabriel não comprometeu, e jogou o que se esperava de um jovem vestindo pela primeira vez a camisa do time em um jogo profissional. O mesmo pode ser dito do João Artur.

Duas coisas me deixaram mais empolgados. A primeira é que, neste time de jovens, o Sacconi jogou como um veterano, chamando o jogo, indo pra cima e fazendo o que se espera de um meia avançado. Continuando nesta toada, ele tem tudo para se manter titular deste time por um bom tempo. A outra foi a entrada do outro lateral, Eduardo. No pouco tempo que jogou, mostrou personalidade e foi pra cima mesmo. acho que este menino tem potencial.

O ponto fraco, para mim, foi o Robert, que não tem qualidade para ser o nosso camisa 9 de ofício. Perde muitos gols e não se posiciona muito bem na área.

Resumindo, valeu o resultado e agora é ir com tudo pra cima dos gambás!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Twittada


CARALHO!!! o Palmeiras empata UM jogo e tá em crise??? VAI TOMAR NO CU, IMPREN$A CÂNCER!!!


Uma equipe retalhada

A equipe que vai entrar hoje a noite em campo, contra o Monte Azul, estará completamente retalhada. Nosso maior problema de 2009 se repete em 2010 de uma forma assustadora: o Palmeiras não tem jogadores para colocar em campo!

Continuamos não tendo um elenco, não tendo peças de reposição, então quando alguns jogadores se lesionam ou são suspensos, não sobra ninguém para jogar. Daí começa a apelar para atletas da equipe da base, que entram na fogueira, com grandes chances de se queimar, sob pressão e em condições claramente adversas, queimando etapas e de maneira precoce.

Chegamos ao cúmulo de não ter um zagueiro para jogar com o Danilo, pois os nossos outros três estão contundidos, suspensos ou sem condições legais de jogo. O mesmo dizer do ataque que, com a ausência do Diego Souza, fica sem nenhum parceiro para o Robert, pois dos restantes, o Lenny está machucado e o Daniel não mostrou ainda se serve pra alguma coisa.

Se a diretoria está atrás de um ou dois nomes de nome, é hora atuar em outra frente e decidir: ou sobe uns cinco jogadores que jogaram a Copinha ou traz mais uns meia-bocas pra completar o elenco.

Mas precisa ser para ontem!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O roubo começou


No jogo contra o time sem nome e sem cidade, a rotina esteve de volta:

- falhas da defesa;
- laterais fracos;
- ataque inexistente e
- roubos descarados

Não vou nem entrar no mérito dos penaltis não marcados, pois é questão de interpretação e tal, mas o lance do segundo gol do time sem nome foi um erro bizarro! Sem exagero, o cara estava uns quatro metros adiantado e na linha de visão do árbitro e do bandeira. É daqueles erros que você não consegue entender como um cara que ganha uma fortuna (e é FIFA) pode cometer. É como um médico matar um paciente numa operação de hérnia, ou um advogado permitir que seu cliente seja preso porque esqueceu um prazo. Erro primário, crasso.

O problema é que, além disso não ser novidade contra nós (alô, Simon!), nada vai acontecer. Aqueles dois bananas vão tomar uns 15 dias de suspensão e logo estarão operando o Palmeiras de novo. Vale lembrar que é a mesma gangue que deu um gol de mão da imperatriz bambi há menos de dois anos numa semi-final de campeonato.

A impressão que dá é que juiz de futebol é a única classe profissional que tem salvo-conduto para errar a vontade, sem nunca ser realmente punida.

Voltando a falar de futebol, o jogo foi ruim, o time tem algumas qualidades mas, além de ainda estar em início de temporada, faltam peças. Faltam laterais (os dois gringos são tampões, já que no mercado não tem coisa melhor), falta banco e, principalmente, faltam atacantes. O Robert é esforçado, mas é apenas um bom reserva. Já o Daniel? Aff... manda ele pra qualquer time de A2 que ele vai ter que lutar pra ser titular.

Eu sei que a comissão técnica e a diretoria sabem destes problemas, só espero que algo aconteça pra modificar esta situação.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Maldita geração Winning Eleven

Winning Eleven é o jogo de videogame de futebol mais conhecido que tem, e a molecada adora ele. Eu nunca gostei muito de videogame, mas jogos de esporte eu acho legais e de vez em quando eu jogo, até aí nenhum problema. A grande merda disto tudo é que os moleques que jogam esses jogos, apoiados pela 'maciça' campanha da impren$a - principalmente ESPN -, passaram a dar mais valor e atenção aos times europeus que os brasileiros.

Cansei de ver 'jornalistas' dizendo que campeonatos bons são os europeus, que a Champions é um modelo e uma aula de futebol, enquanto os campeonatos brasileiros não prestam: os regionais viraram torneios de pré-temporada e o Brasileirão só tem time ruim. E esta criançada compra a idéia, hoje eles começam a torcer para Milan, Inter, Chelsea, Barcelona, Real.

É uma idéia ridícula e mentirosa! O Campeonato Italiano só tem 3 times (Inter, Milan e Juventus), o Inglês 4 (ManUtd, Liverpool, Arsenal e Chelsea) e o Espanhol 2 (Barcelona e Real). Sobre os outros, Portueguês, Alemão, Francês, nem compensa comentar. Enquanto isto no Brasil vemos a cada ano 4 ou 5 equipes se alternarem na disputa do título.

Já sei o argumento a ser utilizado: aqui temos mais equipes disputando o título porque está tudo nivelado por baixo. Em partes eu concordo, mas um dos maiores culpados disso é a impren$a e a geração Winning Eleven.

O moleque começa a treinar numa equipe, e o sono dele não é vestir a camisa de um Palmeiras, Corinthians, Flamengo ou Grêmio, e sim o de um time europeu (vide a ridícula cláusula de liberação ao Barça no contrato do PopoK9). Nem a seleção brasileira tem mais valor, já que a mesma foi loteada pela CBF.

E o futuro é nebuloso! Com crianças saindo do Brasil pra jogar lá fora cada vez mais cedo, o futebol vai morrer. E daí, impren$inha, vocês vão sobreviver do que? De comentar jogos europeus?

Maldita impren$inha, maldita geração Winning Eleven, maldito futebol moderno!

domingo, 17 de janeiro de 2010

O primeiro jogo do ano


Em uma época que os regionais perderam o brilho, pois os clubes do interior, celeiros de grandes atletas, viraram clubes de empresários - graças ao tão amado e defendido 'futebol moderno' -, uma vitória de 5x1 contra o Mogi Mirim pode não ter significado algum.

Certo, esta equipe do Mogi é muito pior que outras que eu já vi jogar, mas uma vitória com cinco gols no primeiro jogo do ano nunca é algo para ser desprezado. O time ainda está em montagem, apesar da base do ano passado ter sido mantida, os jogadores ainda estão 'gordinhos' e faltam reforços. Ah, como faltam reforços, principalmente no ataque.

Entretanto, foi um jogo bem agradável, sem maiores dificuldades para o Palmeiras vencer. Dois gols do Diego Souza - sendo o segundo um belo gol, resultado de uma rápida e precisa troca de passes -, um do Cleiton, um do Robert e outro do estreante Léo. Do jogo em si podemos dizer que o time parece animado, os novos reforços jogaram bem, já existem algumas jogadas ensaiadas e precisamos de um camisa 9 de alto nível - o Robert é um bom reserva.

Após o jogo, fomos informados que o Ortigoza estava nos camarotes do Palestra, o que pode significar pelo menos uma boa notícia vindo por aí. Fato este que, toda a nossa competente impren$a não noticiou, ou por ignorância, ou por má-fé. Entretanto, colocar em destaque que o Palmeiras está com os direitos de imagem atrasados em - pasmem - quase um mês, quase todos o fizeram.

Fora do jogo em si, é bom estar de volta ao Palestra, de volta à rotina de jogos, de sofrimento, acompanhado dos grandes amigos que fiz ano passado graças a este blog. Além disso, cumpre agradecer à Samsung, na pessoa da Giovanna, pelo carinho e pela atenção que dispensa aos palmeirenses que nunca abandonam esta camisa, e que não importa a ocasião, estão lá para apoiar o time.

E que venham os títulos!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Copa São Paulo

Nunca tive o costume de assistir aos jogos da Copa São Paulo, mas ontem eu estava sem nada para fazer em casa, começou o jogo contra o Fluminense e resolvi assisti-lo. O primeiro tempo foi meio fraco, com o Fluminense jogando melhor e ganhando por 1x0. Pensei: mais uma vez vamos cair fora logo e provar que não temos uma boa base. Mas daí veio o segundo tempo.

Tempo novo, jogo novo. O Palmeiras jogou muita bola, colocou o Flu na roda e marcou três belos gols. Mais do que isto, mostrou que possui diversos talentos individuais que podem, já este ano, despontarem no time principal.

Gabriel Silva, Afonso, Gilsinho e Ramos são nomes que nós podemos começar a nos acostumar, que se mantiverem a mesma regularidade, colocam no bolso muitos atletas dos profissionais.

Mas não é só isso, acabado o jogo, boa parte dos jogadores foi comemorar no alambrado, com a torcida, cantando o hino. Demonstração de amor à camisa (nada mais justo amar a camisa que coloca comida no prato), coisa rara hoje em dia.

Só esperamos que eles vinguem e, principalmente, não sejam aliciados por empresários mercenários e desapareçam do time.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Abrem-se as cortinas

E agora o ano de 2010 finalmente começa. Sábado, no Palestra, contra o Mogi Mirim, teremos o primeiro jogo do ano, a abertura do Paulistão. Por incrível que possa parecer, depois do fracasso de 2009, o time teve poucas modificações, o que não deixa de ser algo bom.

Na zaga, saiu o Maurício e entrou o Léo, o que na minha opinião foi uma boa troca, pois este é um jogador mais experiente, já atuou até pela seleção, e pode dar um pouco mais de estabilidade. Ainda, finalmente, teremos reposição, já que agora temos três bons zagueiros para duas vagas.

Eu digo duas vagas pois, levando em conta as contratações e os jogos treino, o Muricy vai mesmo armar a equipe com o 4-4-2. O curinga Marcão foi 'trocado' pelo Edinho, cujo futebol eu não me lembro mas, convenhamos, pior que o Marcão não deve ser. O mesmo eu digo do Márcio Araújo em comparação com o Jumar. Desta forma, temos além destes dois, Edmilson, Pierre e Sandro Silva disputando a vaga ao lado do Pierre. Opções não nos faltam.

O problema está daí para frente. Na armação das jogadas continuamos apenas com o Cleiton Xavier, que não é um camisa 10 de ofício e com o Sacconi, que, apesar do potencial, ainda não mostrou futebol para ser titular. Tem a volta do William, que pode vingar... ou não.

E tem o ataque, isto sim um problema. Perdemos de uma só vez: Obina, Ortigoza, Willians e Vagner Love, e não contratamos ninguém! Para este primeiro jogo temos apenas o Diego Souza jogando mais avançado e o Robert. O Lenny está machucado (e não tem condições de ser titular) e o Lovinho não passa de um jogador regular que daqui um ou dois anos vai estar perambulado por equipes do nordeste e do interior.

Nomes são cogitados, como Marcelo Moreno e Kleber, mas algo precisa ser resolvido, e logo, pois se os outros setores estão completos ou satisfatórios, o ataque está completamente vago. Pelo menos dois jogadores (sendo um titular absoluto) precisam ser contratados para ontem.

Mas vamos esperar. E torcer. E apoiar. Pois é isto que fazemos sempre!!!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Novelas, novelas

O Palmeiras tá virando o time das novelas. Em 2007/2008 foi a novela Diego Souza. Em 2008/2009, as novelas Keirrison e Kleber e agora, em 2009/2010 a novela Kleber volta ao ar, esperamos que, desta vez com um final feliz, além da novela Valdívia.

Todo ano elas acontecem, a mídia dá a maior ênfase nelas (geralmente, como uma conotação negativa e jocosa, como cabe à nossa impren$inha nefasta), e os torcedores ficam sedentos pela cenas dos próximos capítulos e, principalmente, pelo fim dela, principalmente com um final de nos agrade, como o Valdívia vestindo a 10 (sorry, Clayton, a 8 está livre pra vc, ou a 11) e o Kléber vestindo a 30 (a 9 tem q permanecer sem ninguém).

Dizer que o Palmeiras não está se mexendo é mentira, hoje o nosso maior problema é o ataque e, ficou claro que todo o foco está voltando ao Gladiador, visto que o pipoqueiro da 9 versão 2 vai acabar indo frequentar as baladas cariocas com a imperatriz alcoóltra. Definida esta situação, se ele vem ou não, é que a diretoria vai fazer novas abordagens. Hoje temos Robert e Lenny e, na minha opinião nenhum deles pode jogar com o Kleber, nenhum deles tem nível.

Poderia se falar na não liberação do Ortigoza, jogador que eu gosto muito, mas ele não conseguiria jogar com o K30, ambos tem o mesmo perfil. O que o Palmeiras precisa é um jogador de área (foi uma pena o Obina ter se envolvido naquela briga) que, duvido que será o Sóbis, pois o Palmeiras não pagaria dois medalhões no ataque em um ano sem Libertadores. Desta forma, acho que quem vai jogar será o Robert e precisamos de mais uma ou duas opções pra compor elenco.

A novela Kleber vai demorar mais algum tempo, mas tá claro que ele está fazendo com as marias o que o tal artilheiro do amor pela balada faz com a gente, e todo dirigente sabe que não compensa segurar jogador insatisfeito, acaba sendo pior, pois ele faz sim merda, visto que cérebro não é coisa muito presente nesta categoria profissional.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

E agora?

É, pelo jeito o Flamengo não te queria tanto assim... agora é hora de calar a boca e fazer muitos gols, porque você tá devendo, principalmente depois de você e seu empresário dizerem um monte de merda.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010

O ano já começou. Claro, para nós, porque para os jogadores ainda não. Ainda é época de especulações, boataria e tudo o mais. Se ainda não chegaram grandes jogadores, pelo menos os melhores não saíram. Na verdade, saíram aqueles que a gente mais queria que saíssem. Desculpem as pessoas deles, mas Marcão, Jefferson, Jumar não farão falta como atletas do Palmeiras.

Temos então toda a história do Vagner Love, que chegou ano passado como a grande contratação e, por algum motivo, após a sua chegada (não estou acusando ninguém, apenas expondo um fato) o Palmeiras foi apenas ladeira abaixo. Agora, ele já deixou muito claro que queria deixar o Palmeiras e ir para o Flamengo, só que ele e o imbecil do empresário dele esquecerem de combinar isso com a diretoria. Foram, falaram um bando de merda na imprensa, esperando que o liberassem de graça e, quando isso não ocorreu e o time carioca pulou fora, sobrou o palhaço, sem clima pra continuar jogando no Palmeiras, mas sem clube para ir. Ele é um grande jogador? Eu acho, mas falou merda demais (de novo) e ferrou com sua passagem. Não adianta, jogador não sabe ficar de boca calada.

Assim, para nossa alegria, ficaram Pierre, Diego Souza, Danilo, Cleiton Xavier. A única saída que eu senti foi a do Ortigoza, que tinha chances de se tornar titular no decorrer do ano. Chegaram dois, Léo - um bom zagueiro - e Márcio Araújo - que não me lembro quem é. Faltam pelo menos um bom zagueiro pra opção, um meio campo ofensivo e no mínimo um bom atacante - dois, se o Love cair fora.

Se fosse entrar em campo hoje, o time ideal do Palmeiras seria:

Marcos. Danilo, Léo e Maurício Ramos. Fogueroa, Pierre, Souza, Clayton Xavier e Armero. Diego Souza e Vagner Love.

Não é um time ruim, especialmente para os campeonatos que vamos disputar, mas o ideal seria um bom camisa 10, recuando assim um pouco o Cleyton Xavier no lugar do Souza e trazendo o Diego pro meio de campo, e um atacante de alto nível pra jogar com o Love, ou sem o Love, no caso com o Robert ou ainda uma outra contratação.

O ano começou, agora é torcer. Uma vitória - enorme- nos bastidores conseguimos, a absolvição do Diego Souza, e isso me faz sentir um faro de que o Paulistão será nosso. Mas é pouco, PRECISAMOS de um dos campeonatos nacionais, e o mais fácil será a Copa do Brasil.

Palmeiras, repitamos os passos dos gambás, vamos eliminar o ano no primeiro semestre e deixar o segundo para fazer experiências, coisa essa que os gambás não conseguiram.