Acabei de assistir os melhores momentos do jogo do Chelsea contra o Stoke City pelo campeonato inglês. Pelo que eu vi foi um jogo apertado, com o Chelsea pressionando e atrás no placar praticamente todo o segundo tempo, mesmo jogando em casa.
Final do segundo tempo, o Chelsea pressionando sem parar, bola na área, chutes de longe, bola espirrada, bate e rebate, até que aos 43, a bola cruza toda pequena área para encontrar no segundo pau o Beletti, jogador limitado e que havia entrado no segundo tempo, que a empurra pra dentro do gol, empatando o jogo.
Mas o Chelsea não desistiu, e continou pressionando, minuto após minuto, para, aos 48, a bola sobrar para o Lampard, que chuta forte, no meio de um monte de jogadores, para virar o jogo. Após isso, ele correu até o banco, para abraçar o Felipão. Ele e todo o time do Chelsea.
Pode parecer uma simples descrição de um jogo, ou mesmo não significar nada, mas o verdadeiro palmeirense sabe o que isso significa, pois já viveu isso diversas vezes. Com o resultado adverso, o time pressiona, pressiona, e acaba virando, com jogador reserva, na raça, chorado.
Além disso, quem vê o time inteiro sair e abraçar o Felipão sabe que nisto não há nada de hipocrisia nem de falsidade, pois ele consegue, como nenhum outro que eu conheci, unir o time em torno dele, criar um time, não um amontoado de jogadores com a mesma camisa.
O Luxemburgo é um grande treinador? É sim, não precisa mais provar nada, mas assistir um time do Felipão jogando é diferente, dá prazer, mas ao mesmo tempo deixa um gostinho amargo na boca, de ciumes e de saudades. É o mesmo que estar namorando uma menina bonita, que te faz feliz, mas mesmo assim, toda vez que você cruza com sua ex na rua, você sente saudades dela e sente que ela é a mulher da tua vida.
E um dia ainda sonha que ela possa voltar para você. Ah, como eu ainda sonho em ver o Felipão vestindo o agasalho verde no banco de reserva do Palestra.
Um comentário:
saudades do Felipão e do time dirigido por ele,
Raça, vontade de vencer e respeito ao nosso manto.
Tudo o que sempre exigimos dos que hoje vestem ou vestirão a farda alvi-verde.
abraço
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